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Lula fala ao telefone com presidente da Autoridade Palestina e defende ajuda humanitária a Gaza

Lula enfatizou a necessidade e levar ajuda médica e de socorro para a região

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Por Redação
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, na tarde deste sábado, 14, na iminência de uma invasão por terra protagonizada por Israel à Faixa de Gaza como resposta ao ataque terrorista perpetrado pelo Hamas há uma semana.

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No telefone, Lula defendeu a criação de um corredor de ajuda humanitária para a região.

De acordo com o Planalto, o presidente brasileiro “condenou os ataques terroristas contra civis em Israel, reforçou a importância de um corredor humanitário e a libertação imediata de todos os reféns”. O Planalto também afirmou que Lula disse que “os inocentes em Gaza não podem pagar o preço da insanidade daqueles que querem a guerra”.

“Ambos reafirmaram a importância da busca por uma solução política e pela paz para a região”, diz a nota da presidência do Brasil.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva fala ao telefone com presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, neste sábado, 14 de outubro de 2023. Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

De acordo com o Palácio do Planalto, a conversa serviu para Lula buscar apoio para a saída dos brasileiros da Faixa de Gaza.

Atualmente, o Brasil negocia com Israel, Egito e com a Autoridade Palestina a saída de brasileiros, através da fronteira com o Egito, que desejam embarcar em uma aeronave brasileira de repatriação.

Ainda de acordo com o Planalto, Lula “lembrou o reconhecimento brasileiro do Estado palestino” e também “expressou preocupação com os civis na região e o bloqueio de ajuda humanitária”.

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Segundo a agência de notícias palestina Wafa, Abbas agradeceu Lula pelas “posições de apoio à causa palestinal” e “destacou a necessidade de abrir corredores seguros para a entrada de materiais essenciais, e também trabalhar na saída de cidadãos estrangeiros, incluindo famílias brasileiras residentes em Gaza”.

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