Lula almoça com repatriados de Gaza e volta a condenar guerra

Presidente brasileiro criticou morte de crianças e mulheres e destruição causada pelo conflito

PUBLICIDADE

Foto do author Giordanna Neves

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta segunda-feira, 25, de um almoço com o terceiro grupo de brasileiros repatriados da Faixa de Gaza que desembarcaram no último sábado em Brasília. Ele voltou a condenar a guerra no Oriente Médio entre Israel e o grupo Hamas e disse que o Brasil continuará “torcendo e lutando” junto à Organização das Nações Unidas (ONU) para que se construa um clima de paz.

PUBLICIDADE

O presidente também disse que o Brasil está disponível para trazer outras famílias que estejam na Faixa de Gaza e queiram retornar ao País. O evento durou pouco mais de meia hora e ocorreu no Hotel de Trânsito da Base Aérea da capital federal.

“Se tiver mais gente que a gente consiga liberar, vamos buscar e trazer de volta ao Brasil. Quero dizer para vocês que não é humanamente possível aceitar o que está acontecendo na fronteira. Não é possível a morte de tantas mulheres e crianças, a destruição de todo o patrimônio que foi construído pelo povo palestino. Eu tenho certeza que aqui no Brasil vocês estarão em paz”, disse Lula.

Os brasileiros e familiares deixaram a Faixa de Gaza na quinta-feira, 21. Eles foram recebidos no Egito por autoridades da embaixada e transportados da fronteira até a capital, Cairo, onde passaram uma noite. Na sexta-feira, o grupo embarcou com destino a Brasília.

Lula visita grupo de repatriados palestinos com nacionalidade brasileira e familiares que foram repatriados Foto: EFE/Andre Borges

Inicialmente, o Itamaraty informou que 32 pessoas deixaram o enclave palestino no terceiro grupo de repatriados, mas, segundo informações da Força Aérea Brasileira (FAB), responsável pela aeronave, só 30 embarcaram.

Publicidade

Os outros dois teriam ficado de fora do voo por questões médicas. O mesmo voo da FAB que foi ao Egito buscar os brasileiros levou, na ida, seis toneladas de ajuda humanitária, incluindo purificadores de água e equipamentos para geração de energia.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.