Como Macron passou de um bem-sucedido novato político a um líder enfraquecido na França

O presidente mais jovem da França enfrenta desafios crescentes que ameaçam sua capacidade de governar de forma eficaz

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Por Redação

A trajetória política de Emmanuel Macron na França mudou significativamente desde sua eleição como presidente. Inicialmente, Macron, o presidente mais jovem da França, ganhou destaque por suas iniciativas pró-europeias e esforços diplomáticos. No entanto, enfrenta desafios crescentes que ameaçam sua capacidade de governar de forma eficaz.

Macron está constitucionalmente impedido de concorrer a um terceiro mandato consecutivo em 2027. As pesquisas indicam que sua aliança centrista provavelmente será derrotada nas eleições parlamentares, após um desempenho abaixo do esperado no primeiro turno. O segundo turno acontece amanhã. Isso sugere uma rejeição de suas políticas por parte dos eleitores.

Macron está constitucionalmente impedido de concorrer a um terceiro mandato consecutivo em 2027  Foto: Thibault Camus/AP

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Uma vitória da extrema direita ou a necessidade de formar um governo de coalizão poderia limitar severamente a capacidade de Macron de implementar suas políticas. Governos de coalizão são raros na França, o que adiciona incerteza à situação.

Macron tem sido um ator ativo na política externa, envolvendo-se em questões como o apoio à Ucrânia e esforços diplomáticos no Oriente Médio. No entanto, sem uma maioria parlamentar, seu papel pode ser limitado.

Eleito pela primeira vez em 2017, Macron implementou reformas no mercado de trabalho e reduziu impostos para empresas. No entanto, enfrentou protestos significativos e foi criticado por suas políticas consideradas favoráveis aos ricos.

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Apesar de ter sido reeleito em 2022, Macron perdeu sua maioria parlamentar. Seu plano de aumentar a idade de aposentadoria gerou protestos, afetando sua liderança. Distúrbios recentes e a decisão de dissolver a Assembleia Nacional geraram críticas dentro de seu próprio campo.

Macron, que começou sua carreira como banqueiro antes de entrar na política, enfrenta agora um período de incerteza. Seu destino e capacidade de influenciar a política francesa e internacional estão em questão, especialmente com a proximidade da cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que começa na próxima terça-feira, 9, e no qual a liderança francesa pode parecer enfraquecida em comparação com a de outros líderes mundiais./AP

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