Macron fala com Zelenski após reunião de líderes europeus e defende mais investimento em defesa

Zelenski afirmou na rede X que foi informado por Macron sobre a conversa com os líderes europeus e que compartilharam uma “visão comum” sobre como conseguir a paz

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Por Redação

O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou nesta terça-feira (18, data local) que a paz na Ucrânia “deve estar acompanhada de garantias de segurança fortes e críveis”, após uma conversa telefônica com seu par ucraniano Volodmir Zelenski.

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“Queremos uma paz sólida e duradoura na Ucrânia. Para isso, a Rússia deve cessar sua agressão e isso deve estar acompanhado de garantias de segurança fortes e críveis para os ucranianos”, escreveu Macron no X após uma reunião de emergência com dirigentes europeus em Paris.

O presidente francês ainda declarou: "Estamos convencidos de que os europeus devem investir melhor, mais e juntos em sua segurança e defesa — tanto para hoje quanto para o futuro".

“Caso contrário, existe o risco de que este cessar-fogo termine como os acordos de Minsk”, indicou, em referência aos pactos de 2014 e 2015 que buscavam pôr fim ao conflito no leste da Ucrânia.

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A conversa com Zelenski aconteceu depois que Macron recebeu líderes europeus em Paris para discutir a mudança política dramática promovida pelo presidente americano Donald Trump em relação ao conflito na Ucrânia.

Os governantes europeus temem que Trump queira negociar a paz com Moscou sem envolver Kiev, muito menos a União Europeia.

O presidente francês Emmanuel Macron após uma cúpula informal de líderes europeus para discutir a situação na Ucrânia e a segurança europeia no Palácio do Eliseu em Paris. Foto: Ludovic Marin/AFP

Zelenski afirmou na rede X que foi informado por Macron sobre a conversa com os líderes europeus e que compartilharam uma “visão comum” sobre como conseguir a paz.

O presidente ucraniano advertiu que uma decisão sem garantias “apenas servirá para outra farsa russa e será o prelúdio de uma nova guerra russa contra a Ucrânia ou outras nações europeias”./AFP

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