A Polícia da Polônia descartou que Julia Faustina, de 21 anos, seja a britânica Madeleine McCann, que desapareceu em 2007, aos 3 anos, quando passava férias com a família em Portugal.
O porta-voz da polícia em Wroclaw, Powel Noga, afirmou que o caso está sob investigação das autoridades polonesas, mas que a hipótese de Julia ser na verdade Madeleine está descartada.
“As ações dos policiais do quartel da polícia da Voivodia nesta fase contradizem a versão apresentada por esta mulher. Embora as atividades estejam em andamento, já se pode descartar que esta versão seja verdadeira”, disse Powel, de acordo com o relato do portal Pudelek, da Polônia.
Em 14 de fevereiro, uma jovem chamada Julia Faustina, de 21 anos, criou uma conta na rede social Instagram, na qual alega ser Madeleine. O perfil “@IAmMadeleineMcCann” (@EuSouMadeleineMcCann, em português) reuniu em menos de um mês 1,1 milhão de curiosos, que passaram a ouvir a versão apresentada por Julia.
Entre as “evidências” apresentadas pela jovem, estão fotografias de Madeleine e dela quando crianças, apontando semelhanças como uma pinta no lado esquerdo do rosto, o formato do rosto e do nariz, e lembranças vagas que diz ter da própria infância.
No entanto, além da idade incompatível ― Madeleine teria 19 anos, enquanto a jovem tem 21 ― a família de Julia diz que ela sofre de problemas psiquiátricos e diz ter todas as provas e recordações que mostram que ela não é a menina desaparecida.
A família de Julia Faustina se negou a fazer um exame de DNA para comprovar que ela é realmente parte da família polonesa, de acordo com Fia Johansson, uma detetive particular que se apresenta como psicóloga e médium, em declaração ao tabloide britânico The Sun.
Fia, que disse estar ajudando Julia a descobrir seu passado, defendeu que o exame de DNA com a família seria a maneira mais rápida e simples de descobrir se havia alguma chance da teoria da menina polonesa ser Madeleine, sem precisar envolver o casal McCann.
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