Depois de os Estados Unidos lançarem um site sobre avistamentos de óvnis, também conhecidos como UFOs ou UAPs, e realizarem uma audiência no Congresso sobre supostos encobrimentos de ‘naves intactas’, mais um país deu um passo na discussão sobre a vida extraterrestre.
No México, a Câmara dos Deputados realizou, nesta terça-feira, 12, a primeira audiência pública para a Regulação de Fenômenos Anômalos Não Identificados. Como parte da audiência, o ufólogo Jaime Maussan pediu, junto de outros especialistas, aos legisladores que reconheçam a vida extraterrestre no país e apresentou dois supostos corpos de alienígenas.
De acordo com Maussan, que também é comunicador, os corpos têm mais de mil anos e são objeto de estudo de uma pesquisa realizada pela Universidade Nacional Autônoma de México (Unam). A instituição determinou, por meio de análise de carbono 14, que eles permaneceram enterrados por um milênio dentro de uma diatomácea, um tipo de alga que não permite o crescimento de bactérias ou fungos, o que permitiu sua preservação.
Ele enfatizou que os seres supostamente extraterrestres não são corpos recuperados de naves que caíram na Terra, mas sim corpos enterrados. “Não são múmias, são corpos intactos, completos, que não foram manipulados por dentro e que têm uma série de elementos que os tornam verdadeiramente extraordinários”, disse. Os corpos foram encontrados no Peru, na região das Linhas de Nazca, em 2015, e têm cerca de 60 centímetros de comprimento.
Para o ufólogo, há evidências suficientes para provar que existe vida extraterrestre e afirmou que “se tivermos a coragem de aceitar que estamos sendo visitados por inteligências não humanas que vêm para a Terra desde as profundezas do universo, poderíamos até viajar para outros universos”. Ele acrescentou que a aceitação é necessária para gerar condições de segurança no espaço aéreo mexicano, aumentar as pesquisas sobre o assunto e tornar os resultados transparentes.
O ufólogo lembrou que o México já deu um passo à frente quando circulou pela primeira vez o vídeo de uma aeronave da Força Aérea Mexicana, onde 11 objetos anômalos não identificados foram observados por meio de uma câmera infravermelha.
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Nos Estados Unidos, recentemente, David Grusch, que trabalhou em análise de fenômenos anômalos inexplicáveis em uma agência de inteligência geoespacial do Departamento de Defesa ganhou as manchetes de jornais de todo o mundo ao denunciar que o governo norte-americano supostamente guarda naves extraterrestres “intactas e parcialmente intactas” escondidas e que guarda informações sobre o assunto sem que o Congresso saiba./EFE
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