O Ministério Público boliviano emitiu nesta segunda-feira, 6, uma acusação formal por supostos crimes de terrorismo contra o ex-presidente do país, Evo Morales, que está na Argentina, solicitando também sua detenção preventiva.
![](https://www.estadao.com.br/resizer/v2/ZNJASZRWXJIKNPCGFTHJM7VYHY.jpg?quality=80&auth=bbee4d2e3f0c480bab6f7a9a508b334721307ead335795b27d03364edf480ebb&width=380 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/ZNJASZRWXJIKNPCGFTHJM7VYHY.jpg?quality=80&auth=bbee4d2e3f0c480bab6f7a9a508b334721307ead335795b27d03364edf480ebb&width=768 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/ZNJASZRWXJIKNPCGFTHJM7VYHY.jpg?quality=80&auth=bbee4d2e3f0c480bab6f7a9a508b334721307ead335795b27d03364edf480ebb&width=1200 1322w)
Morales é investigado no caso "Audio Case", por uma gravação telefônica em que uma voz atribuída ao ex-presidente pede o bloqueio de cidades durante o conflito político e social que atravessou o país entre outubro e novembro do ano passado.
A imputação por supostos crimes terroristas e financiamento do terrorismo é baseada em uma conversa por telefone com o líder plantador de coca Faustino Yucra.
"De acordo com as investigações, era evidente que o ex-chefe de Estado e o co-réu Faustino Yucra se comunicaram em 14 de novembro de 2019", afirmou o Ministério Público por meio de uma ntoa. "Aparentemente, nessa conversa, Morales teria instruído o líder a cometer atos ilegais". /EFE