(Atualizada às 17h38) LOS ANGELES - O diretor-assistente do FBI de Los Angeles, David Bowdich, informou nesta sexta-feira, 4, que o ataque em San Bernardino, que deixou 14 mortos na quarta-feira, está sendo investigado como um "ato de terrorismo".
Mais cedo, duas fontes do governo dos EUA disseram que uma das duas pessoas suspeitas de serem os atiradores aparentemente prometeu lealdade ao líder do grupo militante Estado Islâmico (EI).
Tashfeen Malik, de 27 anos, e o marido dela, Syed Rizwan Farook, de 28, foram mortos em uma troca de tiros com a polícia horas após o massacre de quarta-feira na agência de serviços sociais Inland Regional Center, em San Bernardino, cerca de 100 quilômetros a leste de Los Angeles. O ataque foi o incidente mais mortal com armas de fogo nos Estados Unidos em três anos.
Investigadores americanos estão avaliando evidências de que Tashfeen Malik, uma paquistanesa que morava na Arábia Saudita quando se casou com Farook, prometeu lealdade ao líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, disseram dois funcionários do governo americano à Reuters. As fontes disseram que a descoberta, se confirmada, pode representar "uma virada" na investigação.
Autoridades de inteligência paquistanesas entraram em contato com a família de Tashfeen em sua terra-natal como parte das investigações, segundo um membro da família.
Tashfeen e Farook passaram algum tempo destruindo discos rígidos de computadores e outros aparelhos eletrônicos antes de lançarem o ataque de quarta-feira, de acordo com uma fonte do governo dos EUA.
Os investigadores também apuram um relato de que Farook havia se envolvido em uma discussão com um colega de trabalho que denunciou os "perigos inerentes do Islã", disse uma fonte do governo americano. / REUTERS
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