Uma mulher que tenta vender a pulseira que usou para ter acesso ao velório da rainha Elizabeth II no Palácio de Westminster está sendo criticada pelo alto valor cobrado: 22 mil libras (R$ 132 mil). Mas ela rebate dizendo: “É justo”
“Eu estive na fila e sei o quão difícil foi chegar ali e ver a rainha. Penso que mesmo que você queira uma pulseira dessas agora, não é algo simples. Quase entrei em colapso antes de conseguir ver a rainha. Acredito que o preço seja justo”, afirma a jovem de 35 anos, de Hong Kong, ao tabloide The Mirror.
Em sites, essas pulseiras estão sendo colocadas à venda por até 100 mil libras. Esse valor “é alto demais”, segundo a jovem.
O velório público de Elizabeth II terminou após cinco dias de filas gigantescas que chegaram a atingir mais de 8 quilômetros.
A fila de súditos que espera para entrar no Palácio de Westminster e prestar uma última homenagem foi interrompida diversas vezes, e o tempo de espera estimado chegar a 14 horas.
De acordo com o sistema de monitoramento em tempo real do governo britânico, a estrutura organizada - com mais de 500 banheiros portáteis e cerca de 1 mil funcionários trabalhando na organização - alcançou a “capacidade máxima”. Mesmo após o fechamento para novas entradas, milhares de pessoas que já estavam na fila continuaram esperando pacientemente para ver o caixão da rainha.
Quando finalmente chegava ao palácio de Westminster, o público passava por um “ponto de segurança tipo aeroporto”. Em seguida, recebia uma pulseira para entrar no recinto, onde devia cumprir várias regras.
As pessoas deviam se “vestir apropriadamente” para a ocasião e “respeitar a dignidade do acontecimento”, segundo as diretrizes, acrescentando: “não use roupas com mensagens políticas e ofensivos”. Só eram permitidas bolsas pequenas. / AFP
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