O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, de 75 anos, vai operar a próstata no domingo, 29, segundo um comunicado de seu gabinete neste sábado, 28, em meio à guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza e a troca de ataques com o grupo rebelde Houthis, do Iêmen.
Netanyahu realizou um exame no hospital Hadassah em Jerusalém na quarta-feira, 25, no qual “foi diagnosticado com uma infecção do trato urinário devido a uma hiperplasia benigna da próstata”, informou sua equipe.
“Portanto, amanhã (domingo), o primeiro-ministro será submetido à remoção da próstata”, acrescentou. O líder israelense já havia operado uma hérnia em março e passado por outra intervenção em julho de 2023, quando foi implantado um marcapasso.
Troca de ataques com os Houthis
A cirurgia ocorre em um momento em que Israel está trocando ataques de forma mais intensa com o grupo rebelde Houthi. Na quinta-feira, 26, o Exército de Israel bombardeou posições do grupo rebelde após uma série de ataques dos iemenitas contra o território israelense nos últimos dias.
Tel-Aviv atingiu o aeroporto da capital do país, Sanaa, portos em Hodeida, Salif e Ras Kanatib, na costa oeste do Iêmen, e as usinas de energia de Hezyaz e Ras Kanatib. Pelo menos duas pessoas foram mortas e outras 11 ficaram feridas, segundo um canal de televisão ligado aos Houthis.
Saiba mais
Em um comunicado, as Forças de Defesa de Israel (FDI) apontaram que os locais atingidos faziam parte da “infraestrutura militar usada pelo regime terrorista Houthi para suas atividades militares”. O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou que o país está determinado a “cortar este braço do Irã”.
Os ataques israelenses ocorreram após vários dias de ataques houthis, disparando sirenes em Israel. No fim de semana, 16 pessoas ficaram feridas quando um míssil do grupo rebelde atingiu um playground em Tel Aviv. Na semana passada, jatos israelenses atingiram Sanaa e Hodeida, matando nove pessoas. Os Houthis também constantemente atacam navios no Mar Vermelho, em solidariedade ao Hamas./com AFP
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