Nova Zelândia celebra 125 anos do direito ao voto feminino

Legisladoras, ao lado da primeira-ministra, Jacinda Ardern, recriaram foto de 1905 em que aparecem apenas políticos homens; país foi o 1º a permitir o voto de mulheres depois de quase um quarto da população feminina adulta assinar petição em 1893

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WELLINGTON - A Nova Zelândia comemorou na quarta-feira os 125 anos da aprovação da lei que deu às mulheres o direito ao voto, o primeiro país do mundo a permitir esse movimento, com diversas atos em todo país.

A primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, liderou uma marcha pelo centro da cidade de Auckland, que reuniu centenas de pessoas, entre elas mulheres usando roupas da época e carregando camélias brancas, símbolo do movimento sufragista do final do século 19.

Legisladoras da Nova Zelândia - incluindo a premi Jacinda Ardern (centro, com bebê no colo) - recriaram foto de 1905 que tinha apenas políticos homens para destacar o 125º aniversário do voto feminino no país Foto: AP Photo/Nick Perry

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"Essas mulheres foram parte de uma viagem para a igualdade que ainda hoje continua. As coisas pelas quais lutaram, a independência econômica, a liberdade e a igualdade de salário, são todas causas pelas quais seguimos brigando", disse Ardern, de acordo com a Radio New Zealand.

Nesta semana, a primeira-ministra participou como editora convidada da elaboração de um caderno do jornal "New Zealand Herald", o de maior tiragem do país, com os perfis de 125 mulheres de destaque e vários artigos, incluindo um escrito por ela mesma.

Teatros, museus e bibliotecas programaram debates sobre a luta liderada por pessoas como Kate Sheppard e Meri Te Tai Mangakahia. Já a associação de trabalhadores públicos organizou um protesto para reivindicar igualdade salarial e denunciar a diferença de até 15% que existe.

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O voto feminino na Nova Zelândia foi resultado de um pedido assinado por quase um quarto da população feminina adulta do país em 1893 e que se transformou em lei em 19 de setembro daquele ano, após a assinatura do Parlamento e aprovação do governador-geral Lorde Glasgow. / EFE

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