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Nova Zelândia: mulher perde voo e leva namorado a tribunal por falta de carona ao aeroporto

Segundo o The Guardian, mulher alega que o namorado violou um ‘contrato verbal’, acarretando em prejuízos financeiros; namorado não compareceu à audiência e reclamação foi rejeitada

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Foto do author Katharina Cruz
Atualização:

Uma mulher da Nova Zelândia levou o seu namorado a um tribunal de disputas após ele violar um “contrato verbal”. Segundo a mulher, o namorado - com quem mantinha uma relação de seis anos e meio - seria responsável por ela ter perdido um voo marcado para assistir a um concerto com amigos, acarretando em vários prejuízos financeiros. As informações são do The Guardian.

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O jornal informou que, de acordo com uma ordem do tribunal, divulgada na quinta-feira, 20, com nomes omitidos, a mulher havia combinado com o seu namorado para que ele a levasse para o aeroporto e cuidasse da sua casa e de dois cachorros enquanto ela estivesse fora. No dia anterior, ela enviou uma mensagem informando o horário para buscá-la, das 10h às 10h15. Mas ele não apareceu, fazendo com que ela perdesse o voo.

Como consequência, a mulher alegou ter tido vários gastos, incluindo o custo com a emissão de uma nova passagem para o dia seguinte, com deslocamento até o aeroporto e com canil para os seus cachorros. Ela também exigiu que fosse reembolsada por uma passagem de balsa que pagou para o namorado em uma ocasião separada, quando eles viajaram para visitar os filhos dela.

Mulher da Nova Zelândia levou seu namorado a um tribunal de disputas após ela perder um voo porque ele não apareceu para levá-la ao aeroporto.  Foto: Alex Silva/Estadão

De acordo com o jornal britânico, em seu testemunho, a mulher disse ter celebrado um “contrato verbal” com o seu companheiro de que ele a levaria para o aeroporto e tomaria conta dos cachorros. Ela alegou que ele “gostava de ficar na casa dela”, pois já havia cuidado de seus cachorros em outra ocasião.

No entanto, a árbitra do tribunal, Krysia Cowie, disse que, para que um acordo seja executável, é necessária a intenção de criar uma “relação juridicamente vinculativa”. Embora tenha sido feita uma promessa, ela não chega a ser um contrato, informou Cowie. “Faz parte dos acordos cotidianos de relacionamento familiar e doméstico que não são executáveis no tribunal de disputas”, afirmou.

O The Guardian afirma que o namorado enviou um e-mail dizendo que não compareceria à audiência e não atendeu à ligação da árbitra do tribunal. A reclamação foi rejeitada.

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