WASHINGTON-O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, retirou q proteção do Serviço Secreto do ex-chefe do Estado-Maior Conjunto, Mark Milley, que serviu no cargo durante o primeiro mandato do presidente americano Donald Trump.
O general reformado tem uma relação ruim com o republicano e o descreveu como um “fascista”. Milley é o último de uma lista de funcionários críticos de Trump que tiveram sua proteção retirada desde que ele voltou à Casa Branca, no dia 20 de janeiro.
Com esta decisão, Milley deixará de ter segurança fornecida pelo Estado, que lhe foi atribuída depois de ameaças do Irã. De acordo com um porta-voz do Pentágono em nota divulgada na noite de terça-feira, 28, Hegseth informou Milley “que estava revogando sua autorização de segurança pessoal e também suspendendo seu acesso a dados sigilosos do governo”.
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Mark Milley liderou as Forças Armadas dos Estados Unidos durante os últimos 15 meses do primeiro mandato de Trump como presidente (2017-2021). Ele também serviu sob o antecessor democrata Joe Biden, que o perdoou preventivamente antes de deixar o cargo para evitar processos “partidários” contra ele.
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Proteção federal
A administração Trump afirmou que Milley é “suficientemente rico para pagar sua própria segurança privada”. Outros funcionários de quem a proteção federal foi retirada incluem Anthony Fauci, um ex-chefe de saúde ameaçado de morte por movimentos antivacinas na pandemia de Covid-19, bem como o ex-secretário de Estado Mike Pompeo e o ex-conselheiro de Segurança Nacional John Bolton, também sob ameaças das autoridades iranianas.
Durante a sua campanha, Trump prometeu regularmente medidas retaliatórias contra os seus oponentes políticos que ele considera que fazem parte do que chama “estado profundo”./com AFP