Novos terremotos na Turquia deixam 6 mortos e 294 feridos

Hatay, um dos locais mais devastados pelos terremotos de 6 de fevereiro, volta a sofrer com a devastação

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Por Redação

Dois novos terremotos, um de magnitude 6,4 e o outro de 5,8, atingiram o sudeste da Turquia na segunda-feira, 20. Segundo o ministério da Saúde do país, seis pessoas morreram e 294 ficaram feridas, com 18 em estado crítico.

O tremor principal ocorreu no distrito de Defne, ao sul de Antioquia, em Hatay, um dos locais mais devastados pelos terremotos que atingiram a Turquia e a Síria há duas semanas e causaram a morte de ao menos 41 mil pessoas, além de deixar outras mais de 105 mil feridas.

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Os terremotos novos geraram cenas de pânico entre a população, e as autoridades solicitaram o envio de tendas com urgência para as pessoas que não querem retornar às suas casas por medo de desabamento.

Uma das preocupações é com a estabilidade de reservatórios de água, que já haviam sofrido danos significativos nos terremotos anteriores. Contudo, o governo afirmou que não há riscos de as estruturas desabarem no momento.

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O ministro do Interior, Suleyman Soylu, alertou para a possibilidade de haver mais pessoas presas nas ruínas dos edifícios e afirmou que as buscas continuam.

Reação de pessoas a um terremoto na província de Hatay, Turquia, em 20 de fevereiro de 2023.  Foto: Clodagh Kilcoyne/Reuters

Refik Eryilmaz, presidente da câmara de Samandag, outro local atingido pelos tremores, disse ao canal de televisão NTV que vários edifícios desabaram e que não se sabe se havia pessoas no interior. Afirmou, ainda, que é possível que alguns moradores tenham se refugiado do frio intenso nos restos de edifícios danificados pelos terremotos de duas semanas atrás, e pediu desesperadamente o envio de tendas para alojar a população.

Os prédios de Antioquia não estão habitáveis desde o terremoto do dia 6, e equipes trabalham na remoção de entulhos. Muitos sobreviventes que têm o hábito de se reunir em torno de fogueiras em frente aos edifícios desmoronados para ajudar na identificação de corpos podem estar em risco se um prédio próximo desabar./EFE

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