Número de refugiados da Ucrânia supera 4 milhões, diz ONU

Trata-se do maior fluxo de refugiados da Europa desde a 2ª Guerra (1939-1945)

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Por Redação
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O número de refugiados da Ucrânia, que saíram do país desde o início da guerra, superou a marca de 4 milhões de pessoas, de acordo com o balanço atualizado da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quarta-feira, 30. A guerra teve início no dia 24 de fevereiro e chega a quinta semana nesta quarta-feira, 30.

A Europa não registrava um fluxo de refugiados de tal intensidade desde a 2ª Guerra (1939-1945). O número já supera a projeção inicial feita pelo Alto Comissariado no início da guerra. “O número de refugiados da Ucrânia superou quatro milhões, cinco semanas depois do início da invasão russa”, anunciou no Twitter o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Refugiados ucranianos desembarcam em território da Polônia, na cidade de Medika. Segundo a ONU, número de refugiados supera os 4 milhões em um mês de guerra e é o maior fluxo desde a 2ª Guerra Foto: Sergei Grits / AP

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O ACNUR informou que 4.019.287 ucranianos – essencialmente mulheres e crianças – atravessaram as fronteiras do país desde 24 de fevereiro. Mais da metade buscou refúgio na Polônia, que recebeu mais de 2,3 milhões de pessoas até o momento. Outras centenas de pessoas fugiram para países vizinhos, incluindo Romênia, Moldávia e Hungria.

Outras cerca de 6,5 milhões de pessoas foram obrigadas a deixar suas casas e se deslocar dentro da Ucrânia. Ao todo, mais de 10 milhões tiveram suas vidas afetadas por conta do conflito - o que equivale a 25% da população do país antes da guerra.

“Acabei de chegar à Ucrânia. Em Lviv, discutirei com as autoridades, a ONU e outros parceiros maneiras de aumentar nosso apoio às pessoas afetadas e deslocadas por esta guerra sem sentido”, tuitou o comissário do ACNUR, Filippo Grandi, nesta quarta-feira, 30.

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Os refugiados que fogem da guerra na Ucrânia incluem pelo menos 203 mil cidadãos de países terceiros, disse a Organização Internacional para as Migrações (OIM) na terça-feira. /AFP, NYT

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