OMS recua e reduz cota brasileira

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O aumento das contribuições brasileiras para a Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2003, calculado inicialmente em US$ 2,5 milhões, foi reduzido hoje para US$ 600 mil. O Brasil, que contribui anualmente com US$ 6.096.602, teria que pagar US$ 8.675.123, já em 2002, de acordo com o primeiro cálculo. A ampliação das cotas de muitos países, provocada pela redução da participação norte-americana, havia provocado descontentamentos no fim de semana e até um princípio de tumulto entre representantes de países ricos e de países pobres. Os Estados Unidos, que fizeram oferta para o fundo antiaids, vão reduzir a contribuição para a OMS em US$ 12.639.810. Hoje, a diretora-geral da OMS, a norueguesa Gro Brundtland, apresentou a nova proposta, menos pesada para os países pobres, mas que provocará um déficit nas contas da organização. Caberá ao Conselho Executivo, do qual faz parte o brasileiro João Yunes, diretor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), decidir sobre as contribuições a partir de 2004. Além do Brasil, outros países se beneficiaram de reduções ou continuam a pagar o mesmo. A intenção é evitar o aumento do número de países sem direito a voto na OMS por falta de pagamento. Atualmente 31 países participam dos trabalhos da Assembléia Mundial da Saúde, mas não podem votar por causa da inadimplência.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.