O Irã lançou neste sábado, 13, um ataque de mísseis e drones contra Israel, em retaliação a bombardeio sofrido no dia 1º de abril, que matou líderes da Guarda Revolucionária Iraniana, na embaixada iraniana em Damasco, na Síria.
O ataque, identificado com horas de antecedência pelos exércitos israelense e americano, fez com que Israel se preparasse para a interceptação dos mísseis, utilizando sistemas antimísseis como o Domo de Ferro. Os países estão a uma distância de mais de 1,6 mil quilômetros (considerando as cidades de Jerusalém, em Israel, e Teerã, no Irã).
Israel faz fronteira com a Faixa de Gaza e também está cercado de outros países que abrigam grupos inimigos, como o Hezbollah, no Líbano, e os Houthis, no Iêmen.
Ambos os grupos também anunciaram ataques aéreos contra Israel, logo após o anúncio da ofensiva iraniana. O Hezbollah, inclusive, vem lançando mísseis contra Israel desde o ataque do Hamas em outubro.
O movimento segue a linha do chamado Eixo da Resistência, uma aliança entre forças militares e grupos armados contrários a Israel e à influência ocidental na região. Fazem parte do Eixo, além do Hezbollah e dos Houthis, grupos como o Hamas e o Hashd Al-Shaabi (Forças de Mobilização Popular), além da Síria e do Irã.
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