Alemanha: base aérea da Otan reforça segurança devido a ameaça potencial

Aliança afirmou que a segurança já retornou ao seu nível anterior; segundo a Otan, aumento ‘temporário’ do nível de segurança foi ‘uma medida de precaução para reduzir o risco potencial para nossa organização e nosso pessoal’

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Foto do author Katharina Cruz

A segurança de uma base aérea da Otan na cidade de Geilenkirchen, no oeste da Alemanha, foi reforçada na quinta-feira, 22, depois que o serviço de inteligência apontou para uma “ameaça potencial”. Todos os funcionários não essenciais às missões foram enviados para casa como precaução, disse a Otan em uma publicação no X, antigo Twitter. “A segurança de nosso pessoal é nossa principal prioridade. As operações continuam conforme planejado”, diz. A natureza da ameaça potencial não foi informada.

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Segundo a AFP, a Otan opera sua base aérea em Geilenkirchen, perto da fronteira com a Holanda, desde 1980. É ali onde as aeronaves do Sistema de Alerta e Controle Aéreo (AWACS) da aliança estão baseadas.

Em uma nova publicação no X, nesta sexta-feira, 23, a Otan afirmou que o nível de segurança havia retornado ao seu nível anterior. A aliança afirmou que o aumento “temporário” do nível de segurança foi “uma medida de precaução para reduzir o risco potencial para nossa organização e nosso pessoal”. “Todas as operações programadas estão ocorrendo conforme o planejado”, diz o texto.

Soldados verificam a entrada da base aérea da Otan em Geilenkirchen, na Alemanha, nesta sexta-feira, 23.  Foto: Christoph Reichwein/AP

Segundo a Associated Press (AP), na semana passada, uma grande base da força aérea alemã perto de Colônia foi bloqueada por várias horas em meio a temores de que seu suprimento de água pudesse ter sido adulterado - uma investigação não encontrou evidências de tal sabotagem. Também houve relatos de observações suspeitas em Geilenkirchen e uma pessoa foi brevemente detida para interrogatório perto da base, mas não houve nada de anormal, aponta a AP.

Os incidentes ocorrem em um momento de preocupação com possíveis tentativas de campanhas hostis da Rússia, incluindo atos de sabotagem e ciberataques, destacam as agências. / COM AP E AFP

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