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Petroleiro atacado por houthis no Mar Vermelho corre risco de vazamento, diz pentágono

MV Sounion transporta mais de 150 mil toneladas de petróleo bruto e possível vazamento tem o potencial de estar entre os maiores já registrados vindos de um navio

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Por Raisa Toledo

O petroleiro grego MV Sounion, que foi atacado pelos houthis do Iêmen na semana passada no Mar Vermelho, ainda está em chamas e parece estar vazando petróleo, informou o Pentágono. As informações são da BBC. O petroleiro está transportando mais de 150 mil toneladas de petróleo bruto. Um possível vazamento tem o potencial de estar entre os maiores já registrados vindos de um navio.

De acordo com a BBC, o navio foi atingido primeiro por tiros de dois pequenos barcos na última quarta-feira, 21, e depois foi atingido por três projéteis não identificados, que provocaram um incêndio e o deixaram sem energia do motor. Seus 25 tripulantes foram resgatados por um navio de guerra europeu um dia depois e transportados para Djibuti. O petroleiro foi atacado novamente mais tarde: os Houthis postaram um vídeo supostamente mostrando-os ateando fogo nele.

Petroleiro grego MV Sounion foi atacado pelos houthis do Iêmen na semana passada no Mar Vermelho e ainda está em chamas; Pentágono alertou para risco de vazamento.  Foto: European Union's Operation Aspides via AP

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Os Houthis apoiados pelo Irã, que controlam grande parte do Iêmen, dizem que têm atacado navios no Mar Vermelho há 10 meses em apoio aos palestinos na guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. Eles teriam afundado dois navios e matado pelo menos dois tripulantes nesse período, diz a BBC, que acrescenta que eles alegam, muitas vezes falsamente, que estão mirando apenas navios ligados a Israel, EUA ou Reino Unido.

O major-general da Força Aérea estadunidense, Patrick Ryder, porta-voz do Pentágono, disse na terça-feira, 27, que dois rebocadores foram enviados para salvar o navio acidentado, mas os Houthis ameaçaram atacá-los também. Segundo Ryder, militares dos Estados Unidos estão trabalhando com parceiros na região para determinar como ajudar o navio e mitigar o potencial impacto ambiental.

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