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Pesquisas apontam empate técnico entre Hernández e Petro em 2º turno na Colômbia

Após um primeiro turno surpreendente, os colombianos voltam às urnas em 19 de junho para escolher entre o populista Rodolfo Hernández e o ex-guerrilheiro Gustavo Petro

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Por Redação
Atualização:

BOGOTÁ - As primeiras pesquisas de intenção de votos para o segundo turno na Colômbia entre o milionário Rodolfo Hernández e o esquerdista Gustavo Petro mostram os candidatos tecnicamente empatados para a disputa em 19 de junho, que prometem ser acirrada.

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No primeiro estudo de opinião realizado após a primeira rodada do último domingo, Hernández obteve 41% do apoio contra 39% de seu rival, segundo o Centro Nacional de Consultoria (CNC). A pesquisa, que entrevistou 1.200 pessoas, tem uma margem de erro de 2,8%, então os dois candidatos estão tecnicamente empatados.

Petro, senador de 62 anos e ex-guerrilheiro, venceu com 40% dos votos e enfrentará Hernández (77) no próximo turno, que surpreendentemente tirou a ala de direita da disputa pelo poder ao obter o segundo melhor voto (28%).

Cartaz do candidato à presidência da Colômbia, Rodolfo Hernández Foto: REUTERS / REUTERS

Em outra pesquisa realizada pela empresa GAD3 e divulgada pelo meio de comunicação local RCN, Rodolfo Hernández aparece com uma intenção de voto de 52,5%, acima de Gustavo Petro , que pontua 44,8%. Para esta pesquisa foram feitas 467 entrevistas em 30 de maio e 732 entrevistas em 31 de maio, e a margem de erro é de 2,9%.

Hernández, um ex-prefeito excêntrico de Bucaramanga que engloba todo o seu programa de combate à corrupção, foi o candidato que mais cresceu na reta final da corrida presidencial. Com visões opostas de mudança, tanto ele quanto Petro são considerados políticos antissistema e encarnam o castigo das elites que historicamente governaram este país de 50 milhões de habitantes.

Hernández recebeu o apoio da direita e de outras forças tradicionais para a votação, numa espécie de frente “antipetrista” que o aproxima do poder. Petro, que pode se tornar o primeiro presidente da esquerda, está ganhando apoio de setores do centro.

Sem um partido que o apoie ou uma ideologia clara, Hernández conseguiu entrar na luta com propaganda no “TikTok” e com mensagens concisas contra a classe dominante e o desperdício de recursos públicos. Ele nunca foi visto em uma plataforma e já anunciou que não participará de debates./AFP

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