Polícia do Equador prende dois suspeitos do assassinato de promotor que investigava ataque em TV

César Suárez foi morto a tiros na quarta-feira enquanto dirigia seu carro; ele não tinha escola policial mesmo após interrogar supostos integrantes da gangue Los Tiguerones

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Por Redação

Dois homens suspeitos de envolvimento no assassinato de um promotor foram presos no Equador na quarta-feira, 17, informou o comandante da polícia, general César Zapata, nesta quinta-feira, 18. O promotor César Suárez investigava o ataque a um canal de TV, que levou o presidente Daniel Noboa a declarar conflito armado interno, e foi assassinado na quarta-feira.

“Prendemos dois suspeitos no assassinato do promotor César Suárez, em Guayaquil, após diligências investigativas que permitiram identificar a alegada participação no crime”, indicou o delegado na rede social X. Com os detidos, foram apreendidos um fuzil, duas pistolas, carregadores e dois veículos.

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Suárez, que recentemente havia interrogado 13 supostos integrantes da gangue Los Tiguerones que foram detidos pelo ataque ao vivo ao canal TC Televisión de Guayaquil, foi morto a tiros em seu veículo quando se dirigia a uma audiência em um caso de tráfico de drogas. Um dia antes de ser assassinado, ele contou ao jornal El Universo que não tinha escolta policial.

O governo do Equador repudiou o assassinato a tiros do promotor e ratificou seu compromisso de apoiar a administração da justiça no contexto da “guerra interna” contra o crime organizado transnacional. A procuradora-geral do Estado, Diana Salazar, condenou o crime de Suárez e afirmou que o Ministério Público não interromperá sua luta contra os grupos de crime organizado.

Fita de barricada policial é vista em área isolada onde Cesar Suarez foi morto, em Guayaquil. Foto: REUTERS/Vicente Gaibor del Pino

A procuradora fez um apelo às forças de segurança para “garantir a segurança daqueles que estão cumprindo nossas funções”, bem como ao Conselho da Judicatura para autorizar que as audiências judiciais conduzidas pelos promotores das unidades contra o crime organizado “sejam realizadas de forma virtual”./AFP e EFE.

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