Prática faz crescer tráfico de corpos

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Por PROVÍNCIA DE SHAANXI

Na Província de Hebei, vizinha a Pequim, 12 corpos desapareceram em 2010, roubados por um grupo organizado que os vendeu por 40 mil yuans (R$ 11,4 mil) cada. O chefe da quadrilha era o administrador de um necrotério em Dezhou, na Província de Shangdong, que confessou à polícia ter ganho cerca de 800 mil yuans (R$ 228,6 mil) em um ano com o tráfico de corpos. Em 2007, uma mulher de Shanxi matou uma menina de 12 anos para vender seu cadáver. No ano anterior, um homem assassinou uma adolescente e uma prostituta e vendeu os corpos para famílias em busca de noivas para seus filhos já enterrados.A crença cria um dilema para a viúva que se casa pela segunda vez. Qual marido ficará com seu corpo? Quando isso ocorre, a família do primeiro marido exige que a do segundo assine um documento prometendo que o corpo da mulher voltará para ser enterrado com ele, o que deixará a família do segundo com o problema de encontrar uma nova noiva no momento de sua morte. Os acordos nem sempre são cumpridos, o que cria conflitos que exigem a intervenção dos "senhores yin yang". / C.T.

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