Presidente argentino visitará Brasil na terça-feira para reunião com Lula

Encontro de trabalho abordará a agenda bilateral, em meio à grave crise econômica da Argentina

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Por Redação
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BUENOS AIRES - O presidente da Argentina, Alberto Fernández, viajará ao Brasil na próxima terça-feira, 2, para discutir questões de cooperação comercial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo informou a agência EFE nesta sexta-feira, 28.

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De acordo com fontes ouvidas pela agência, o encontro de trabalho abordará a agenda bilateral entre os dois países, como a evolução do comércio e os avanços na implementação dos acordos de cooperação assinados nos últimos meses.

Este encontro servirá para dar continuidade à conversa telefônica que Fernández e Lula tiveram na quinta-feira. Na conversa, os dois governantes enfatizaram a importância de aprofundar “os vínculos de fraternidade e o comércio bilateral”.

Alberto Fernández em encontro com Lula, no Palácio Itamaraty, após a posse do presidente brasileiro  Foto: Eraldo Peres/AP - 2/1/2023

Em 23 de janeiro - quando Lula visitou a Casa Rosada, sede do Executivo argentino -, os dois governos assinaram acordos nas áreas econômico e financeira, de defesa, saúde, ciência, tecnologia e inovação, no âmbito da retomada da aliança estratégica entre as duas nações.

O Brasil é o principal parceiro comercial da Argentina, que está interessada em mecanismos financeiros de compensação nos vínculos comerciais, como o swap de moedas que mantém com a China, principalmente em um momento em que sofre com a incerteza cambial em decorrência da escassez de divisas e da alta inflação (de 104,3% no último mês de março).

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Durante a conversa, que durou 45 minutos, os chefes de Estado também discutiram o papel da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), órgão regional ao qual os dois países anunciaram formalmente seu retorno nas últimas semanas.

O ministro da Economia, Sergio Massa, paralelamente, reuniu-se nesta sexta-feira com empresários - a maioria do setor automotivo - para “agilizar” as importações e exportações com o Brasil e “trabalhar na consolidação” da relação comercial entre as duas países, segundo seus porta-vozes./EFE

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