Presidente sul-coreano diz que lei marcial foi ‘ato de governança’ e nega acusações de rebelião

Yoon Suk Yeol afirmou que a introdução da lei marcial tinha como objetivo defender a democracia liberal e rechaçou tentativas de impeachment

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Por Redação
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SEUL — O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, defendeu seu decreto de lei marcial como um ato de governança e negou as acusações de rebelião nesta quinta-feira, 11 (noite de quarta-feira, 10, no Brasil) rejeitando as tentativas de impeachment lideradas pela oposição contra ele e as investigações sobre a medida da semana passada.

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A declaração televisionada de Yoon veio horas antes de o principal partido liberal de oposição, o Partido Democrata, apresentar uma nova moção de impeachment contra Yoon. O partido de oposição planeja colocar a moção em votação no plenário neste sábado.

A tentativa anterior de impeachment de Yoon fracassou no último sábado, com os legisladores do partido no poder boicotando uma votação na Assembleia Nacional.

Yoon Suk Yeol fez uma declaração televisionada horas antes de o principal partido liberal de oposição apresentar uma nova moção de impeachment. Foto: Lee Jin-man/AP

O decreto de lei marcial de Yoon em 3 de dezembro gerou caos político e protestos pedindo sua deposição. O presidente sul-coreano disse que a introdução da lei marcial tinha como objetivo defender a democracia liberal e a ordem constitucional do país diante do partido de oposição liberal, que, segundo ele, paralisou os assuntos do estado e ameaçou a constituição.

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“Lutarei até o fim para impedir que as forças e os grupos criminosos responsáveis por paralisar o governo do país e perturbar a ordem constitucional da nação ameacem o futuro da República da Coreia”, disse Yoon.

Yoo disse que seu decreto de lei marcial foi um ato de governança que não pode ser objeto de investigações e não equivale a uma rebelião. “A oposição agora está fazendo uma dança de facas de caos, alegando que a declaração da lei marcial constitui um ato de rebelião. Mas foi realmente?” Yoon disse.

Na quarta-feira, o gabinete de Yoon resistiu a uma tentativa da polícia de revistar o complexo.

O foco principal da investigação é descobrir se Yoon e outros altos oficiais militares e governamentais envolvidos na imposição da lei marcial cometeram rebelião. Uma condenação por rebelião acarreta uma pena máxima de morte./AP.

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