Primeiro-ministro da Índia se reúne com Zelenski em Hiroshima

Assim como o Brasil, a Índia opta pela neutralidade no conflito no Leste Europeu

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Por Redação
Atualização:

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, anunciou neste sábado, 20, que se reuniu com o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, durante a cúpula do G7, em Hiroshima, no Japão.

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A reunião é a primeira entre os dois líderes desde que a guerra na Ucrânia começou há 15 meses. A Índia tem estreitos laços políticos, econômicos e militares com a Rússia e até agora se recusou a condenar a invasão.

Durante o encontro, Modi ressaltou que a Índia fara “todo o possível” para encontrar uma solução para o conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

“Entendo perfeitamente o seu sofrimento e o dos cidadãos ucranianos. Posso garantir que para resolver este conflito a Índia, e eu pessoalmente, faremos todo o possível”, disse Modi a Zelenski.

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O presidente da Ucrania, Volodimir Zelenski, se encontrou com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, durante a cúpula do G-7 em Hiroshima, Japão  Foto: Assessoria de imprensa do presidente da Ucrânia / AFP

Zelenski agradece apoio

Uma mensagem postada na conta do Telegram de Zelenski diz que ele “agradeceu à Índia por seu apoio à integridade territorial e à soberania” da Ucrânia, “particularmente em relação a organizações internacionais”.

O presidente ucraniano agradeceu a Modi pela assistência humanitária prestada a seu país devastado pela guerra.

Lula resiste a encontrar Zelenski

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) resiste a atender ao pedido do presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, por um encontro reservado durante a cúpula do G-7, em Hiroshima. O ucraniano já está na cidade-sede do evento e participará das reuniões de domingo, 21.

Após a solicitação de ZelenskI, Lula encaixou na extensa agenda uma reunião bilateral com o premiê de Ilhas Comores, Azali Assoumani, que está à frente da União Africana, mas não respondeu ao presidente da Ucrânia.

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Avesso à ideia de tomar lado na guerra, o petista quer manter a posição atual do Brasil, chamada pelo governo de neutralidade, e se aliou à Indonésia para frear as investidas dos países ocidentais, que insistem em críticas à Rússia também pelos países em desenvolvimento presentes ao encontro./AFP

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