PUBLICIDADE

Príncipe Harry alfineta William em depoimento e ataca irmão por falar em paranoia de princesa Diana

Em testemunho à justiça britânica, Harry afirmou que princesa era perseguida por tabloides e não sofria de paranoia, contradizendo o irmão

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O príncipe Harry alfinetou o irmão mais velho, o príncipe William, durante o depoimento à justiça no processo contra o tabloide Mirror. Sem citar nominalmente William, Harry o contradisse ao mencionar a suposta paranoia da mãe, a Princesa Diana, com relação a invasão de privacidade por parte da imprensa.

PUBLICIDADE

“Sempre ouvi pessoas se referirem à minha mãe como paranoica, mas ela não era. Ela estava com medo do que realmente estava acontecendo com ela e agora eu sei que eu passei o mesmo”, disse o príncipe.

Em maio de 2021, o príncipe William afirmou à revista americana Newsweek que a cobertura da imprensa havia dito que a mãe sofria de paranóia. “Traz uma tristeza indescritível saber que reportagens contribuíram significativamente para seu medo [de Diana], paranoia e isolamento, que me lembro daqueles últimos anos com ela”, disse William.

Príncipe Harry na chegada ao tribunal de Londres, em imagem desta quarta-feira, 7. Harry depôs à justiça como testemunha em processo contra tabloides ingleses Foto: Andy Rain/EFE

O depoimento de Harry foi dado no processo que apura se o Mirror Group Newspapers (MGN), editor do tabloide Mirror e da revista Sunday People, obtém informações de maneira ilegal, incluindo invasão de celulares contra Harry e outras celebridades britânicas. O testemunho, o primeiro de um membro da realeza britânica em um tribunal em mais de um século, foi obtido pelo Newsweek.

As notícias do MGN investigadas pela justiça britânica, de acordo com a revista americana, continha “detalhes de conversas privadas que tive com meu pai sobre meu futuro, principalmente que eu não queria ir para a Universidade e preferia ingressar no Exército”.

Segundo Harry, reportagens desse tipo o fizeram duvidar de pessoas próximas a ele, repetindo o que ocorreu com a princesa Diana. “Foi muito conflituoso. Só agora, percebendo o que os jornalistas (do MGN), e como eles estavam recebendo suas informações, é que posso ver o quanto da minha vida foi desperdiçada nessa paranoia”, disse.

O juiz do caso analisa 33 notícias que teriam ilegalidades e o teriam causado problema, da reação ao divórcio de seus pais a problemas de saúde e seu consumo de drogas. O advogado do MGN, Andrew Green, fez perguntas ao príncipe relacionadas a todos os artigos, um a um. Harry reconheceu que muitas das informações contidas nelas também foram publicadas por outros jornais e que não podia atribuí-las diretamente à invasão de celular.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.