SEUL - A Coreia do Norte desafiou nesta quarta-feira, 13, mais uma vez as sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU após o sexto e maior teste nuclear do regime norte-coreano, comprometendo-se a redobrar esforços para combater o que disse ser uma ameaça de invasão americana.
O Ministério norte-coreano das Relações Exteriores disse que as resoluções são uma "odiosa provocação” destinada a violar seu direito legítimo de autodefesa e tem como objetivo “sufocar completamente seu Estado e população por meio de um bloqueio econômico de escala total”.
“A Coreia do Norte redobrará os esforços para aumentar sua força para proteger a soberania e o direito à existência do país, e para preservar a paz e segurança da região estabelecendo o equilíbrio prático com os EUA”, afirmou em comunicado divulgado pela agência de notícias estatal norte-coreana KCNA.
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que as sanções de segunda-feira, aprovadas por unanimidade pelos 15 membros do Conselho, são apenas um pequeno passo em direção ao que é necessário em última instância para lidar com os programas nuclear e de mísseis de Pyongyang.
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"A adoção de uma ilegal e maléfica nova 'resolução de sanções' impulsionadas pelos EUA constitui uma oportunidade para que a Coreia do Norte comprove que o caminho que escolheu é absolutamente correto", declarou o Ministério norte-coreano das Relações Exteriores.
Coreia do Sul
O Exército da Coreia do Sul informou nesta quarta-feira que realizou com sucesso seu primeiro exercício de fogo real com mísseis de cruzeiro de longo alcance, em uma manobra na qual simulou bombardeios a instalações importantes na Coreia do Norte.
O exercício aconteceu na véspera, em Taean, cerca de 150 quilômetros de Seul. Um caça F-15K disparou um míssil que voou 400 quilômetros e visou o alvo em águas perto da costa de Gunsan, disse a Força Aérea.
O sucesso e precisão do exercício mostra "a capacidade do Exército para responder a um ataque inimigo, bem como para realizar ataques com precisão a alvos estratégicos, mesmo de longe", detalhou a Força Aérea de Seul em um comunicado divulgado pela agência de notícias local Yonhap. / AFP, REUTERS e EFE
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