O Brasil é um dos países com maior desigualdade social do mundo, quando considerado o Índice de Gini, um coeficiente que mede a concentração de renda. A medida varia de 0 a 100. Quanto mais alto o número, maior é a disparidade na distribuição de renda. Portanto, se a renda fosse distribuída com perfeita igualdade o índice seria zero. O cálculo é feito por meio de uma fórmula matemática que analisa a distribuição acumulada da renda em relação à distribuição acumulada da população que recebe essa renda.
Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano 2023/2024, publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), da ONU, em março deste ano, que disponibiliza coeficientes de Gini calculados com os dados mais recentes de cada país entre 2010 e 2022, a África do Sul desponta como a nação de maior desigualdade social. O índice alto se repete em outras nações da África: entre os 15 países mais desiguais, 9 estão no continente. Países da América Central e do Sul também enfrentam a divisão irregular de renda, de acordo com o relatório do PNUD. Veja a lista a seguir.
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Ranking dos 15 países mais desiguais segundo o coeficiente de Gini
- África do Sul: 63
- Namíbia: 59,1
- Zâmbia: 55,9
- Eswatini: 54,6
- Botsuana: 53,3
- Brasil: 52,9
- Colômbia: 51,5
- Angola: 51,3
- Santa Lúcia: 51,2
- Panamá: 50,9
- Moçambique: 50,5
- Zimbábue: 50,3
- Congo: 48,9
- Guatemala: 48,3
- Honduras: 48,2
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