TEL-AVIV - O governo de Israel deu sinais nesta quarta-feira, 22, de que a libertação do grupo de 50 reféns do grupo terrorista Hamas negociada com intermediação dos Estados Unidos e do Catar só deve ocorrer na sexta-feira, 24.
Segundo um comunicado divulgado pelo gabinete do premiê Binyamin Netanyahu e assinado pelo chefe do Conselho Nacional, Tzachi Hanegbi, as negociações sobre os reféns ainda estão em curso e uma libertação na quinta-feira, como aventado pela imprensa israelense, está descartada
Uma fonte do governo Netanyahu, que não se identificou por não poder discutir publicamente o assunto, disse ao jornal Haaretz que o motivo do atraso é a demora do Hamas em submeter a Israel a lista com o nome dos reféns que pretende libertar. Além disso, os terroristas não ratificaram formalmente o acordo de cessar-fogo junto ao governo do Catar, que comanda as negociações.
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O governo israelense e o grupo terrorista Hamas concordaram com um cessar-fogo de 4 dias na Faixa de Gaza que foi anunciado na noite de terça-feira, 21, para permitir a libertação de 50 reféns capturados durante o ataque do Hamas no mês passado no sul de Israel.
Tel-Aviv concordou com a libertação de 150 prisioneiros palestinos detidos em Israel. O país publicou uma lista de 300 detidos e prisioneiros palestinos que potencialmente poderiam ser soltos pelo acordo de reféns que foi finalizado na terça-feira.
Nos termos do acordo, o Hamas entregará reféns a representantes do Comité Internacional da Cruz Vermelha. Os representantes do CICV acompanharão os reféns até a fronteira.
O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou que mulheres e crianças estariam entre os reféns libertados e que “a libertação de cada 10 reféns adicionais resultará em um dia adicional de pausa nos conflitos”. “O governo israelense está empenhado em trazer todos os reféns para casa”, acrescentou o governo./AP