O rei britânico, Charles III, homenageou nesta quarta-feira, 22, o grupo de K-pop Blackpink pelo empenho em alertar o mundo sobre as mudanças climáticas. A condecoração foi entregue durante a visita do presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, que está no Reino Unido para discutir a cooperação entre os dois países.
O rei recebeu o quarteto no Palácio de Buckingham, em Londres, e entregou a Roseanne Park, Jennie Kim, Jisoo Kim e Lalisa Manoban a medalha da Ordem do Império Britânico, título que reconhece contribuições para sociedade. “Só posso admirar como conseguem priorizar esse tema vital, assim como são super estrelas globais”, declarou Charles III, que enquanto príncipe se engajou no combate à crise do clima.
O grupo foi homenageado pelo papel desempenhado na COP-26, realizada em Glasgow, na Escócia, um dos países que integra o Reino Unido. Em vídeo divulgada na época, elas afirmavam que a crise climática é a questão “mais importante dos nossos tempos” e cobravam ações urgentes para mitigar os efeitos do aquecimento global.
Visita do presidente da Coreia do Sul
O quarteto recebeu a homenagem durante a visita de Estado do presidente Yoon Suk Yeol, que foi recebido pelo rei Charles e pelo primeiro-ministro Rishi Sunak.
A Coreia do Sul e o Reino Unido buscam atualizar o livre comércio entre os dois países já que a negociação em vigor hoje reproduz em grande parte a que já existia antes do Brexit - a saída dos britânicos da União Europeia. Seul e Londres também fecharam um acordo para aumentar a cooperação nas áreas de defesa e tecnologia, incluindo inteligência artificial.
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A parceria entre Reino Unido e Coreia do Sul também abrange patrulhas navais conjuntas para fiscalizar o cumprimento de sanções à Coreia do Norte e reduzir as ambições nucleares do regime.
Em discurso no Parlamento britânico, Yoon disse que os dois países trabalhariam juntos em “riscos geopolíticos como a guerra na Ucrânia, o conflito entre Israel e o Hamas e as ameaças nucleares norte-coreanas”. “A Coreia do Sul está junto com o Reino Unido e com a comunidade internacional para lutar contra agressões e provocações ilegais”, disse ele./ AP
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