Russo libertado pelo Hamas ficou quatro dias foragido em Gaza, segundo tia

Roni Krivoi de 25 anos estava em um prédio que desabou após um bombardeio israelense e conseguiu fugir de seu cativeiro por 4 dias até ser recapturado

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Por Redação

O russo-israelense Roni Krivoi, de 25 anos, que foi libertado pelo grupo terrorista Hamas de seu cativeiro na Faixa de Gaza no domingo, 26, ficou quatro dias foragido no enclave palestino, até ser novamente capturado pelos terroristas, segundo o relato de sua tia, Elena Magid, ao canal israelense Kan.

Segundo Magid, seu sobrinho estava em um prédio na Faixa de Gaza que acabou desabando por conta de um bombardeio das Forças de Defesa de Israel e conseguiu escapar dos terroristas do Hamas.

“Ele conseguiu escapar e se escondeu sozinho por vários dias. No final, os habitantes de Gaza capturaram ele e o devolveram para o Hamas”, apontou a tia de Krivoi.

Roni Krivoi é libertado pelo Hamas após ser sequestrado na rave brasileira no dia 7 de outubro  Foto: Braço armado do Hamas/Reuters

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Krivoi foi libertado como um aceno do grupo terrorista ao presidente da Rússia, Vladimir Putin. Segundo Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, a liberação dele foi resultado de uma negociação direta entre o Hamas e o governo russo, em um acordo diferente do firmado entre o grupo terrorista e Israel, que foi mediado por Estados Unidos e Catar.

A família de Krivoi é de origem russa e todos possuem cidadania, mas Krivoi nasceu em Israel. O país do Oriente Médio possui mais de 1 milhão de habitantes de origem russa, composta principalmente por judeus que emigraram após o fim da União Soviética.

Ele trabalhava como técnico de som na rave brasileira Supernova, no dia 7 de outubro, quando os terroristas do Hamas atacaram a festa e mataram 260 pessoas, incluindo três brasileiros. Krivoi foi o primeiro homem com cidadania israelense a ser libertado pelo Hamas.

Krivoi foi liberado junto com outros 13 reféns israelenses e três sequestrados tailandeses, que foram libertados por conta de um acordo entre o governo da Tailândia e o Hamas.

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