Saída para o Egito é reaberta, mas grupo de brasileiros em Gaza continua à espera de autorização

Embaixador brasileiro confirmou reabertura da fronteira, suspensa no fim de semana após ataque israelense contra ambulância

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Por Redação

A passagem de Rafah, por onde estrangeiros em Gaza estavam deixando o enclave palestino, foi reaberta nesta segunda-feira, 6, após dois dias fechada. O embaixador do Brasil em Ramallah, Alessandro Candeas, confirmou a informação e disse que o grupo de 34 brasileiros e familiares continua aguardando autorização para cruzar a fronteira. Ainda não foi divulgada a lista de hoje.

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Havia a expectativa de que os brasileiros seriam autorizados a sair até quarta-feira, mas com o fechamento da fronteira no sábado, os planos podem mudar. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne na manhã desta segunda-feira com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. O chanceler está a frente dos contatos diplomáticos para que Israel autorize a passagem do grupo que está em Gaza.

Na última lista de autorização, a quarta do total, divulgada no sábado, havia 386 cidadãos dos EUA, 112 do Reino Unido, 51 da França e 50 da Alemanha.

Membros de uma família carregam suas bagagens enquanto esperam na passagem de fronteira de Rafah em 5 de novembro de 2023 Foto: Ibraheem Abu Mustafa/Reuters

De acordo com a CNN americana, autoridades dos EUA trabalharam para que a passagem seja reaberta. O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, havia pedido para que ao menos as ambulâncias com civis e os caminhões com ajuda humanitária pudessem cruzá-la.

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Desde a última quarta-feira, mais de 1.100 pessoas com passaportes estrangeiros e gravemente feridas deixaram Gaza pela fronteira com o Egito. No entanto, um ataque mortal contra uma ambulância, reivindicado pelo Exército israelense no sábado, instaurou um clima de desconfiança que fez Cairo suspender a liberação, informou uma fonte do governo egípcio à CNN americana.

Segundo Israel, o veículo estava sendo usada para transportar combatentes do Hamas. O Ministério da Saúde de Gaza, porém, chamou a acusação de “sem fundamento” e acusou Tel-Aviv que descumprir o acordo, que permitia pessoas com passaportes estrangeiros e civis gravemente feridos atravessarem.

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