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Senadora americana desembarca em Taiwan e diz que China não intimida EUA

Marsha Blackburn chega à ilha em meio à tensão crescente desde a visita da presidente da Câmara americana, Nancy Pelosi

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PEQUIM - A senadora republicana Marsha Blackburn chegou na noite desta quinta-feira, 25, em Taiwan, onde ficará por três dias. A parlamentar afirmou, após desembarcar, que os Estados Unidos não serão intimidados pela China. Desde a visita da presidente da Câmara americana, Nancy Pelosi, no início do mês, Pequim intensifica treinamentos militares próximos à ilha.

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Marsha Blackburn é integrante do Comitê de Defesa do Senado. Ela foi recebida pelo diretor-geral do Departamento de Assuntos Norte-Americanos do Ministério das Relações Exteriores de Taiwan, Douglas Hsu, ao aeroporto Songshan, de Taipé. A autoridade se reunirá nesta sexta-feira com a presidente Tsai Ing-wene, anunciou o governo de Taiwan. Depois, a parlamentar participará de um almoço oferecido pelo chefe da diplomacia de Taiwan, Joseph Wu. A viagem de retorno está marcada para sábado, 27.

“Acabei de desembarcar em Taiwan para enviar uma mensagem a Pequim: não seremos intimidados”, disse a senadora do Tennessee no Twitter ao chegar à ilha autogovernada.

A chegada de Blackburn ocorre em um momento de maior tensão entre a China e os EUA sobre a recente visita a Taiwan da presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, uma visita que irritou Pequim e foi descrita como “farsa” e “traição deplorável”. Em resposta à viagem do oficial, a China impôs sanções a Pelosi, suspendeu o diálogo com os EUA em várias áreas importantes e desdobrou manobras militares no Estreito de Taiwan de intensidade sem precedentes em décadas.

Esta semana o governador do estado americano de Indiana, Eric Holcomb, também passou por Taiwan. Ele ficou quatro dias na ilha e se reuniu com o presidente e com representantes do setor de semicondutores, segundo a mídia local. A China reivindica soberania sobre Taiwan, que considera uma província rebelde desde que os nacionalistas do Kuomintang se retiraram para lá, em 1949, depois de perder a guerra civil contra os comunistas. /EFE

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