SEUL - O governo da Coreia do Sul condenou nesta segunda-feira, 29, o teste de mísseis realizados pela Coreia do Norte na véspera e pediu ao regime de Kim Jong-un para "parar com toda provocação de imediato" e optar o mais rápido possível pela desnuclearização.
"O último teste de armas de Pyongyang constitui uma clara violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU e representa uma séria ameaça não só para a península coreana mas também para a paz e segurança global", diz o comunicado divulgado pela chancelaria sul-coreana.
O exército norte-coreano disparou um míssil de curto alcance a partir da localidade de Wonsan, no sudeste do país. O projétil percorreu 450 quilômetros em direção ao leste até cair em águas da Zona Econômica Especial do Japão (espaço que se estende a cerca de 370 quilômetros desde seu litoral), segundo o governo japonês.
O míssil balístico seria do tipo Scud, de acordo com autoridades sul-coreanas. A Coreia do Norte tem um grande estoque de mísseis de curto alcance, desenvolvidos originalmente pela União Soviética.
"O governo (sul-coreano) não tolerará nenhum tipo de provocação e responderá com severidade", conclui o comunicado.
A Coreia do Sul também acredita que o regime norte-coreano pode ter disparado mais de um projétil balístico no domingo, confirmou um porta-voz do Ministério de Defesa em Seul.
O Estado Maior Conjunto sul-coreano (JCS) considera que a Coreia do Norte disparou "pelo menos um míssil, ainda que esteja fazendo uma análise para determinar o número exato de projéteis disparados", detalhou o porta-voz. / REUTERS e EFE