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Sindicato denuncia a prisão de 14 jornalistas na Venezuela

Segundo entidade, 106 foram agredidos durante protestos ao longo das últimas quatro semanas

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CARACAS - A onda de protestos na Venezuela contra o presidente Nicolás Maduro provocou a prisão de 14 jornalistas, e outros 106 foram agredidos ao longo das últimas quatro semanas, denunciou nesta terça-feira, 25, o principal sindicato do setor.

"Trata-se de um número alarmante que dista muito das garantias que um Estado democrático deve prover para o exercício dos direitos de informar e saber", assinalou o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Imprensa (SNTP).

Diversos protestos foram organizados na Venezuela depois que oTribunal Supremo de Justiça decidiu tomar os poderes do Congresso; grupos opositores e de jornalistas foram reprimidos. Na foto, o fotojornalista da Reuters Marco Bello corre da polícia durante protestos Foto: AP Photo/Ariana Cubillos

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A organização destacou que a metade das detenções de jornalistas foi realizada por membros da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) que, "longe de facilitar as condições de exercício profissional, provocam, agridem, intimidam e impossibilitam qualquer tentativa de se dar uma cobertura oportuna das manifestações".

Funcionários do governo acusam os meios de comunicação de "enaltecer" os focos violentos dos protestos contra Maduro - que já deixaram 26 mortos e centenas de feridos e detidos - para apresentar ao mundo uma imagem distorcida da Venezuela. / AFP 

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