PUBLICIDADE

Somália: explosão de carro-bomba próximo a café mata nove pessoas na capital do país

Veículo carregado de explosivos provocou a explosão em um popular café em Mogadíscio; policiais atribuíram o atentado ao grupo jihadista Al Shabab

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Nove pessoas morreram em uma explosão com carro-bomba que devastou no domingo, 14, um popular café em Mogadíscio, na Somália, durante a transmissão da final da Eurocopa 2024, informaram na segunda-feira fontes de segurança do país.

“Um veículo carregado de explosivos teria provocado a devastadora explosão no restaurante. Confirmamos nove civis mortos e 20 feridos na explosão”, disse à AFP Mohamed Yusuf, da agência nacional de segurança.

Um homem observa os destroços em um café em Mogadíscio em 15 de julho de 2024, após uma explosão de carro-bomba que matou nove pessoas  Foto: Hassan Ali Elmi/AFP

PUBLICIDADE

A Agência Noticiosa Nacional Somali citou fontes policiais que atribuíram o atentado a “terroristas Kharijite”, o termo usado pelas autoridades para se referirem ao grupo jihadista Al Shabab, ligado à Al Qaeda. O café estava cheio de pessoas assistindo à final da Eurocopa, segundo os meios de comunicação locais, que mostraram imagens de uma enorme bola de fogo e colunas de fumaça.

A polícia isolou a área, próxima ao complexo do palácio presidencial denominado Villa Somália, que estava cheia de gente no momento da explosão. Al Shabab tem travado por mais de 17 anos uma sangrenta insurgência contra o frágil governo federal da Somália, com numerosos bombardeios em Mogadíscio e outras partes do país.

No sábado, cinco supostos combatentes do grupo islâmico que estavam detidos morreram em um tiroteio durante uma tentativa de fuga da principal prisão da capital. Três guardas morreram e 18 ficaram feridos no incidente. O presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud, prometeu uma guerra total contra os jihadistas.

O exército uniu suas forças às milícias de clãs locais como parte de uma campanha militar apoiada por uma força da União Africana e ataques aéreos dos EUA, mas a campanha sofreu reveses, enquanto O Al Shabab afirmou no início do ano que havia tomado várias localidades do centro do país./AFP

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.