Submersível do Titanic: Guarda Costeira dos EUA recupera peças restantes do Titan

Embarcação implodiu em seu caminho para explorar os destroços do Titanic em junho, matando todas as cinco pessoas a bordo

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Por Redação
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A Guarda Costeira dos Estados Unidos recuperou os destroços restantes, incluindo supostos restos humanos, do submersível Titan, que implodiu em seu caminho para explorar os destroços do Titanic, matando todos os cinco a bordo, nas profundezas do Oceano Atlântico, disseram autoridades na terça-feira, 10.

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A Guarda Costeira disse que a recuperação e transferência das partes restantes foram concluídas na última quarta-feira, 4, e uma foto mostra a tampa traseira de titânio intacta da embarcação de 6,7 metros. Supostos restos humanos adicionais foram cuidadosamente recuperados dos destroços do Titan e transportados para análise por profissionais médicos dos EUA, disse a Guarda Costeira.

A missão conduzida sob um acordo com a Marinha dos EUA foi uma continuação das operações iniciais de recuperação no fundo do oceano, a cerca de 488 metros de distância do Titanic, disse a Guarda Costeira. Os novos materiais foram descarregados em um porto não identificado.

A Guarda Costeira disse anteriormente que recuperou supostos restos humanos junto com partes do Titan depois que o campo de destroços foi localizado a uma profundidade de 3,8 mil metros.

Em foto fornecida pelo Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA, engenheiros de segurança marítima conduzem pesquisa na tampa traseira de titânio do Titan.  Foto: U.S. National Transportation Safety Board via AP

Os investigadores acreditam que o Titan implodiu ao fazer sua descida nas águas profundas do Atlântico Norte em 18 de junho.

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A busca de vários dias montada depois que o Titan ficou em silêncio chamou a atenção em todo o mundo. O submersível tentava ver o navio de passageiros britânico que afundou em 1912.

O Conselho de Investigação Marinha da Guarda Costeira disse que investigadores do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA e do Conselho de Segurança nos Transportes do Canadá se juntaram à expedição, e a Guarda Costeira está em coordenação com agências de investigação internacionais para agendar uma revisão conjunta das evidências para determinar as próximas etapas para testes forenses.

Enquanto isso, o Conselho de Investigação Marinha continuará sua análise e entrevistas com testemunhas antes de uma audiência pública sobre a tragédia, disseram autoridades.

Desde então, a OceanGate, operadora da embarcação que implodiu, fechou as portas. Entre os mortos na implosão estava Stockton Rush, piloto do submersível e CEO da empresa. / AP

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