Taiwan anunciou que as unidades militares do país foram colocadas em alerta “máximo”, nesta segunda-feira, 9, depois que os militares de Pequim restringiram o espaço aéreo na costa leste da China.
“O Ministério da Defesa Nacional (MDN) afirmou que, em resposta ao anúncio do PLA (Exército de Libertação Popular) de sete zonas de restrição do espaço aéreo em áreas a leste de Zhejiang e Fujian de hoje até (a quarta-feira, dia) 11, o MDN ativou esta manhã o seu centro de resposta”, informou a agência em comunicado.
Foi anunciado também o lançamento de “manobras de preparação de combate” após detecção da presença de navios da marinha e da guarda costeira chinesas perto do Estreito de Taiwan e do oeste do Oceano Pacífico.
“Em resposta a estas ações do ELP, o MDN iniciou manobras de preparação de combate, considerando as ameaças inimigas, as condições meteorológicas e o posicionamento tático”, disse o ministério.
Segundo o comunicado, as ilhas mais distantes de Taiwan também “aumentaram o seu nível de vigilância”.
As novas tensões surgem pouco depois de o presidente taiwanês, Lai Ching-te, ter feito uma viagem internacional aos seus aliados no Pacífico na semana passada, com escalas no Havaí e em Guam, ambos territórios dos EUA.
Embora a China e Taiwan sejam governados separadamente desde 1949, Pequim reivindica a ilha como parte do seu território, tendo aumentado a pressão militar, diplomática e econômica sobre ela nos últimos anos. /AFP