Três pessoas morrem e pelo menos oito ficam feridas após ataque a tiros na Cisjordânia

Um ônibus e outros dois veículos foram atingidos; Exército de Israel ainda busca por terroristas que realizaram o atentado

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Por Redação

RAMALLAH - Três pessoas morreram e pelo menos oito ficaram feridas nesta segunda-feira, 6, após dois terroristas dispararem contra um ônibus e dois veículos na Cisjordânia, segundo informações do Exército Israel e de serviços de resgate.

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Os serviços de emergência confirmaram a morte de três pessoas, duas mulheres por volta dos sessenta anos e um homem por volta dos 40. Os três mortos eram israelenses.

Segundo o jornal Times of Israel, o ataque a tiros ocorreu dentro da vila palestina de al-Funduq, que atravessa uma importante rodovia usada por milhares de israelenses palestinos diariamente. O Exército está à procura dos terroristas que realizaram o ataque.

Serviços de emergência de Israel e soldados do Exército israelense inspecionam carros atingidos por tiros em uma vila palestina na Cisjordânia  Foto: Gil Cohen-magen/AFP

Oito pessoas que estavam a bordo do ônibus foram levadas para um hospital, incluindo o motorista, um homem de 63 anos que está em estado grave.

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“Encontraremos os assassinos desprezíveis e os responsabilizaremos, bem como a todos que os ajudaram”, disse o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, em um comunicado. “Ninguém será poupado”.

Nenhum grupo terrorista reivindicou a responsabilidade pelo ataque, mas o Hamas elogiou o atentado em um comunicado. Ataques terroristas tem sido mais frequentes em Israel desde o inicio da guerra contra o grupo terrorista em outubro de 2023.

No dia 27 de dezembro, uma mulher de 83 anos morreu em um ataque com faca na cidade de Herzliya, no norte de Israel. Ludmila Lipovsky, uma sobrevivente do Holocausto, estava saindo de seu apartamento e esperando por sua filha, que iria leva-la ao médico, quando foi atacada.

O suspeito tem 28 anos e foi identificado por sites israelenses como Ibrahim Shalhoub, um palestino da cidade de Tulkarem, na Cisjordânia./com AFP

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