Tribunal da Coreia do Sul inicia audiências para julgar impeachment de Yoon Suk-yeol

Outras quatro sessões estão agendadas para definir destino do presidente sul-coreano

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Por Redação
Atualização:

SEUL - O Tribuynal Constitucional da Coreia do Sul iniciou nesta terça-feira, 14, o julgamento de impeachment do Presidente Yoon Suk-yeol, suspenso do cargo pela Assembleia Nacional por ter imposto a lei marcial no mês passado.

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Yoon foi afastado das funções após a aprovação de um pedido de impeachment na Assembleia Nacional, o destino cargo está agora nas mãos do Tribunal Constitucional, que tem seis meses para ratificar ou rejeitar a decisão dos deputados.

A primeira de cinco audiências agendadas para julgar o caso começou por volta das 14h, pelo horário local, mas terminou poucos minutos depois devido à ausência de Yoon, informou um porta-voz do tribunal.

Juízes participam da primeira audiência formal do julgamento de impeachment do suspenso presidente sul-coreano Yoon Suk Yeo Foto: KIM Min-Hee / POOL / AFP

Os advogados do presidente afastado já haviam avisado que o líder não iria comparecer nesta primeira audiência por questões de segurança, mas que pretende comparecer em datas posteriores caso essas preocupações sejam resolvidas. Mesmo que ele não compareça, o procedimento pode avançar.

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As próximas sessões acontecerão nos dias 16, 21 e 23 de janeiro e 4 de fevereiro.

Na noite de 3 de dezembro, o líder conservador mergulhou o país na pior crise política em décadas ao suspender a ordem civil e enviar o exército ao parlamento para tentar, sem sucesso, impedir que os deputados revogassem a medida.

Desde então, Yoon está barricado em sua residência em Seul, ignorando as convocações para interrogatório e usando sua guarda presidencial para evitar a prisão por investigadores que o acusam de insurreição.

O tribunal tem 180 dias a partir de 14 de dezembro, data em que recebeu o caso, para decidir se o presidente violou a Constituição ao impor a lei.

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No entanto, a equipe jurídica de Yoon exige que o tribunal esgote a janela de 180 dias, especialmente para examinar “o que levou à declaração da lei marcial”.

Em uma declaração televisiva no início de dezembro, Yoon justificou a medida alegando haver ameaças da Coreia do Norte além da presença de elementos anti-Estado na Assembleia Nacional, dominada pela oposição. /AFP

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