Trump diz que não vai à posse de Biden; conheça outros casos nos EUA 

De acordo com a White House Historical Association, outros três ex-presidentes não compareceram às cerimônias para 'passar a faixa' 

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Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na sexta-feira, 8, que não comparecerá à posse de seu sucessor, Joe Biden. De acordo com a White House Historical Association, outros três ex-presidentes não compareceram às cerimônias para 'passar a faixa'. 

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John Adams - 1801 

Em 1800, John Adams tentou a reeleição contra o seu vice, Thomas Jefferson. A defesa de leis que limitavam estrangeiros no país recém-criado e a liberdade de imprensa prejudicaram a imagem de Adams. A eleição terminou empatada e foi parar na Câmara, que decidiu por Jefferson. Adams saiu da capital na madrugada do dia da posse, segundo historiadores, “para evitar atos violentos”. 

Adams governou os EUA entre 1797 e 1801.Durante a sua única legislatura, foi confrontado com ataques dos democratas-republicanos de Jefferson, tal como da facção dominante do seu Partido Federalista liderado por seu declarado adversário Alexander Hamilton. Foi o primeiro presidente a residir na mansão que ficaria conhecida como Casa Branca e pai do 6.º presidente dos EUA, John Quincy Adams. Foto: Reprodução

John Quincy Adams - 1829

Assim como o pai John Adams, o presidente John Quincy Adams não foi à posse do seu sucessor. Andrew Jackson chegou a Washington em 11 de fevereiro de 1829, mas eles não se encontraram. Quincy Adams foi derrotado quando tentava a reeleição por um rival que já havia sido um grande aliado. Adams deixou a Casa Branca em 3 de março, ao se mudar para uma mansão em Meridian Hill, um dia antes da posse de Jackson, relata a Associação Histórica da Casa Branca. 

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Durante sua presidência (1825 a 1829), o republicano procurou introduzir melhoramentos internos nos EUA. Ele trabalhou para o desenvolvimento do sistema americano de economia política, consistente de uma alta tarifa alfandegária para apoiar a industrialização do país, obras públicas tais como a abertura de estradas, e um banco nacional para estimular empreendimentos produtivos e emitir uma moeda nacional. Tentou abolir a escravatura, sem sucesso.Sua maior contribuição para os EUA foi o planejamento da Doutrina Monroe, durante o período que foi secretário de Estado do presidente James Monroe. Foto: Reprodução

Andrew Johnson - 1869

No momento da posse de Ulysses S. Grant, o então presidente Andrew Johnson estava em uma reunião de gabinete – uma forma de explicitar sua contrariedade com o sucessor. Os dois tinham até uma boa relação, pois Grant ocupou o cargo de secretário de Guerra de Johnson, que assumiu a cadeira depois do assassinato de Abraham Lincoln, de quem era vice. A boa relação de Johnson e Grant azedou por causa de discordâncias sobre a reconstrução do país depois da Guerra Civil. 

Johnson assumiu a presidência após o assassinato do então presidente Abraham Lincoln, em abril de 1865. Como presidente, o democrata, eleito pela União Nacional, assumiu a responsabilidade da primeira fase da Reconstrução - que durou até os "Republicanos Radicais" ganharem o controle do Congresso em 1866. Sua política conciliatória com o Sul, sua pressa para reinscrever os ex-confederados na União e os seus vetos dos direitos civis o colocaram em uma disputa com os "Republicanos Radicais", que impulsionaram uma tentativa de impeachment em 1868. Foto: Reprodução