Trump se manifesta após atentado: ‘É inacreditável que um ato como esse possa ocorrer em nosso país’

Ex-presidente teve comício na Pensilvânia interrompido por tiros e afirma que foi atingido na orelha

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Por Redação
Atualização:

O ex-presidente americano Donald Trump disse que foi atingido por uma bala na orelha em sua primeira manifestação após ser surpreendido por um ataque a tiros enquanto discursava em Butler, Pensilvânia, neste sábado, 13.

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“Fui atingido por uma bala que perfurou a parte superior de minha orelha direita”, disse em publicação na sua rede, a Truth Social. ““Percebi imediatamente que algo estava errado, pois ouvi um zumbido, tiros e imediatamente senti a bala rasgando a pele”, relatou.

O líder republicano se solidarizou com o apoiador que foi morto e com os feridos no atentado e enfatizou: “É incrível que um ato como esse possa ocorrer em nosso país”.

Donald Trump ergue o punho ao ser retirado do placo com rosto ensanguentado.  Foto: Evan Vucci/AP

O Serviço Secreto dos Estados Unidos informou que uma pessoa que assistia ao comício morreu e outras duas ficaram gravemente feridas. De acordo com o porta-voz Anthony Guglielmi, o atirador “disparou vários tiros em direção ao palco de uma posição elevada fora do local do comício.”

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Trump estava mostrando aos apoiadores um gráfico com números sobre travessias de fronteira quando tiros soaram em duas rajadas. Ele colocou a mão na orelha e se abaixou. Na sequência, foi escoltado por agentes do Serviço Secreto com o rosto ensanguentado e ergueu o punho enquanto deixava o palco na Pensilvânia, Estado-chave nas eleições americanas.

O porta-voz e o filho mais velho do líder republicano, Donald Trump Jr., informaram que ele está bem.

O presidente americano Joe Biden condenou o atentado e disse que não há espaço para violência nos Estados Unidos. Líderes democratas e republicanos se solidarizam com o ex-presidente e repudiaram a violência, bem como presidentes de outros países, incluindo Lula e o argentino Javier Milei.

Confusão nas arquibancadas depois que tiros interromperam comício de Donald Trump.  Foto: Jeff Swensen/AFP
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