WASHINGTON - O presidente Donald Trump visitará a fronteira entre Estados Unidos e México na quinta-feira,10, em mais uma última tentativa de pressionar o Congresso para financiar a construção de um muro entre os dois países. O impasse com os democratas sobre o muro - uma promessa de campanha de Trump, que ele dizia que seria financiado pelos mexicanos - levou a uma paralisação parcial do governo.
“O presidente se encontrará com os que estão na linha de frente da crise de segurança nacional e humanitária”, escreveu a porta-voz Sarah Sanders no Twitter.
![](https://www.estadao.com.br/resizer/v2/RT7YSSUYLZPKRLIG66BE2OYA6Y.jpg?quality=80&auth=de0fe74d62e06a757f550b93341c5e56289d0897743e26ea060fa80c21f8c519&width=380 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/RT7YSSUYLZPKRLIG66BE2OYA6Y.jpg?quality=80&auth=de0fe74d62e06a757f550b93341c5e56289d0897743e26ea060fa80c21f8c519&width=768 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/RT7YSSUYLZPKRLIG66BE2OYA6Y.jpg?quality=80&auth=de0fe74d62e06a757f550b93341c5e56289d0897743e26ea060fa80c21f8c519&width=1200 1322w)
Envolvido em uma guerra com os democratas que mantém a paralisação parcial do governo há mais de duas semanas, Trump insistiu em que não vai renunciar à demanda do desbloqueio de mais de US$ 5 bilhões de dólares para construir o muro.
“Temos que construir o muro. Trata-se da segurança do nosso país Não temos outra opção”, disse Trump no domingo, 6. Na terça-feira, 8, à noite, o presidente deve fazer um pronunciamento em rede nacional sobre o tema.
Trump vem afirmando que se as negociações forem desbloqueadas, está disposto a que a cerca seja de aço ao invés de cimento. Os democratas, que assumiram o controle da Câmara de Representantes após as eleições de meio de mandato, reiteraram sua oposição ao financiamento deste muro que consideram imoral, caro e ineficiente.
Cerca de 800 mil funcionários federais foram afetados pela paralisação parcial do governo e correm o risco de ficar sem pagamento. Nesta segunda-feira, 7, os ex-presidentes George W. Bush, Bill Clinton, Jimmy Carter e Barack Obama negaram ter discutido a necessidade do muro com Trump. /AFP