Biden permite que Ucrânia use armas dos EUA para atacar dentro da Rússia

Permissão destina-se exclusivamente para a Ucrânia atacar locais militares na Rússia que estão sendo usados para atingir a área de Kharkiv, disseram autoridades dos EUA

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Por Edward Wong (The New York Times)
Atualização:

A administração de Joe Biden decidiu permitir que a Ucrânia ataque dentro da Rússia com armas fabricadas nos EUA com o objetivo de enfraquecer os disparos da Rússia na área de Kharkiv, disseram altos funcionários americanos nesta quinta-feira, 30.

A decisão segue semanas de discussão com os ucranianos depois que a Rússia começou uma grande ofensiva a Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia.

Como Kharkiv está próxima da Rússia, no nordeste da Ucrânia, o exército russo tem atingido a área ao redor da cidade com artilharia e mísseis disparados de dentro do território russo, e os ucranianos pediram aos americanos que lhes dessem maior liberdade para defender Kharkiv, disse um oficial americano.

Presidente dos EUA autoriza Ucrânia a usar armas americanas para ataques a certos alvos militares na Rússia. Foto: Daniel Leal/AFP - 24/02/2022

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A permissão do presidente Biden destina-se exclusivamente para a Ucrânia atacar locais militares na Rússia que estão sendo usados para atingir a área de Kharkiv, disseram autoridades dos EUA.

Na quarta-feira, 29, o secretário de Estado, Antony J. Blinken, disse a repórteres que viajavam com ele na Moldávia que os Estados Unidos iriam “adaptar e ajustar” às condições do campo de batalha.

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Ele estava respondendo a uma pergunta sobre se Biden logo permitiria que a Ucrânia usasse armas americanas para atacar na Rússia. Foi uma forte sugestão de que o presidente estava tomando a decisão de dar permissão à Ucrânia.

Os líderes de Otan, França e Alemanha recentemente instaram os Estados Unidos a tomar essa decisão. Em discussões internas da administração, Blinken defendeu a movimentação nessa direção.

Ele está participando de uma reunião da Otan em Praga (República Checa) nesta quinta e sexta-feira e visitou a Ucrânia há mais de duas semanas. A decisão de Biden foi divulgada originalmente nesta quinta pelo site americano Politico./ The New York Times

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