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UFOs: ex-funcionário da Inteligência dos EUA diz que país tem ‘veículos extraterrestres intactos’

David Grusch disse à imprensa norte-americana que governo esconde do Congresso informações sobre naves possivelmente alienígenas há décadas

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Por Redação

O mistério sobre a existência de vida extraterrestre ganhou um novo capítulo nos Estados Unidos depois que um ex-oficial de inteligência do país afirmou que o governo norte-americano tem naves extraterrestres “intactas e parcialmente intactas” escondidas. A denúncia foi feita à imprensa local por David Grusch, que trabalhou em análise de fenômenos anômalos inexplicáveis (UAP, na sigla em inglês) em uma agência de inteligência geoespacial do Departamento de Defesa dos EUA.

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Ao “The Debrief”, portal de notícias sobre ciência e tecnologia, Grusch disse que as informações sobre as naves estão sendo ilegalmente mantidas em sigilo sem que o Congresso saiba. O ex-oficial disse que recentemente entregou provas ao Congresso do suposto programa secreto de recolhimento de óvnis e ao inspetor geral da Comunidade de Inteligência.

Ao fazer a denúncia, o homem relatou ter sofrido retaliações por parte de funcionários do governo, sem dar mais detalhes sobre quais foram essas retaliações. Ele deixou de trabalhar para os EUA em abril, após 14 anos atuando a Inteligência do país norte-americano.

Ele ainda afirmou que os fragmentos foram recolhidos durante décadas e que as investigações sobre as possíveis evidências concluíram que os objetos são “de origem exótica (inteligência não humana) com base nas morfologias do veículo e testes de ciência de materiais e na posse de arranjos atômicos únicos e assinaturas radiológicas”, descreveu. “Não estamos falando de origens ou identidades prosaicas [...] O material inclui veículos intactos e parcialmente intactos”, complementou em entrevista ao “The Debrief”.

Ao portal, que teve acesso aos documentos formais encaminhados na denúncia, outros ex-funcionários do governo se juntaram a Grusch para somar no relato, como Jonathan Gray, oficial geracional da Comunidade de Inteligência dos EUA que trabalha para o Centro Nacional de Inteligência Aérea e Espacial (NASIC). “O fenômeno da inteligência não humana é real. Não estamos sozinhos”, disse Gray. “Recuperações desse tipo não se limitam aos Estados Unidos. Este é um fenômeno global e, no entanto, uma solução global continua a nos iludir”, afirmou na entrevista.

Da mesma forma, o coronel aposentado do Exército Karl Nell, que trabalhou com Grusch na Força-Tarefa da UAP, disse que Grusch estava “irrepreensível” em suas falas. Em uma avaliação de desempenho de 2022 vista pelo Debrief, Grusch foi descrito como “um oficial com a bússola moral mais forte possível”.

A matéria publicada pelo “The Debrief” relata que o conhecimento de Grusch sobre materiais e veículos não humanos foi baseado em “extensas entrevistas com oficiais de inteligência de alto nível”. Grusch não relatou ter visto pessoalmente os veículos alienígenas, nem disse onde eles podem estar sendo armazenados.

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Nasa afirmou recentemente que não há provas convincentes

Pouco antes da denúncia pública de Grusch, no dia 31 de março, a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) realizou sua primeira reunião pública sobre UAPs e afirmou diversas vezes que ainda não há evidências consideráveis associadas a objetos voadores não identificados para afirmar que há vida fora da Terra. O encontro foi uma antecipação de um relatório consolidado sobre tudo que se sabe a respeito do tema até o momento, o qual deverá ser publicado em julho.

Para além das teorias de conspiração que envolvem o tema e o assédio sofrido por pesquisadores que estudam UAPs, uma das principais razões para ainda não haver conclusões científicas sólidas sobre extraterrestres é que a agência espacial não tem dados suficientes e que sejam de alta qualidade para avançar nas investigações. Em conferência de imprensa, Nicola Fox, gerente do programa científico da Nasa, explicou que os dados que o painel vem estudando não são confidenciais e provêm de “instituições governamentais civis”, do setor privado e de “outras fontes”.

“Uma das lições que tiramos é a necessidade de mais dados de alta qualidade e de dados medidos com instrumentos bem calibrados, múltiplas observações e a necessidade de uma conservação de dados de alta qualidade”, acrescentou David Spergel, chefe da equipe que realiza pesquisas sobre fenômenos não identificados. Spergel disse ao jornal britânico “The Guardian” que não conhecia Grusch e não tinha conhecimento de suas alegações.

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