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Veja lista dos piores atentados com atiradores nos últimos anos

41 estudantes foram mortos a tiros em uma escola em Uganda (África); relembre ataques terroristas com armas, que têm se tornado frequentes pelo mundo

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Por Redação
Atualização:

Um ataque a uma escola no oeste de Uganda (África) pelas Forças Democráticas Aliadas (ADF), supostamente ligado ao Estado Islâmico (EI), matou 41 estudantes neste sábado, 17.

Ataques terroristas com atiradores tornaram-se mais frequentes nos últimos anos. O recurso tem sido usado tanto por grupos terroristas islâmicos, como nos atentados de Paris, na França, em 2015, e Mumbai, na Índia, em 2008, quanto por extremistas de direita, como foi o caso do atentado de Utoya, na Noruega, em 2011. Veja a seguir uma lista dos piores atentados do tipo na história recente:

  1. 2008 - Atentado de Mumbai, na Índia: 164 mortos: No pior atentado do gênero na história recente, militantes do grupo Lashkar e-Taiba, sediado no Paquistão, atacaram a cidade de Mumbai, na Índia, numa onda de pânico que durou 3 dias e deixou 164 mortos. Os principais alvos foram hotéis e outros locais frequentados por ocidentais. O grupo executou dez ataques simultâneos na cidade.
  2. 2015 - Atentado de Paris, na França: 130 mortos: Em uma noite de pânico e terror, ao menos seis atentados simultâneos atingiram pontos distintos de Paris e deixaram 130 mortos. A onda de ataques, reivindicada pelo Estado Islâmico, foi um dos maiores atentados organizados pelo grupo e chocou o mundo. A violência combinou a ação de atiradores armados, explosões e a tomada de reféns em uma casa de shows.
  3. 2011: Atentado de Utoya, na Noruega: 77 mortos: Em julho de 2011, o neonazista Anders Breivik invadiu um acampamento da juventude do Partido Trabalhista da Noruega na Ilha de Utoya, nos arredores de Oslo, e abriu fogo contra dezenas de pessoas, deixando 77 mortos.
  4. 2019 - Atentado de Christchurch, Nova Zelândia: 51 mortos: Em março de 2019, Um australiano de 28 anos abriu fogo contra duas mesquitas na Nova Zelândia e matou ao 51 pessoas. O caso chocou o país e promoveu um amplo debate sobre o veto a armas de assalto, liderado pela então premiê Jacinda Arden. O nome do terrorista, que transmitiu o massacre pela internet, nunca foi divulgado para evitar a glorificação da violência no país.
  5. 2015 - Atentado de San Bernardino, nos EUA, 14 mortos: Em dezembro de 2015, um casal fortemente armado abriu fogo contra um centro de tratamento de pessoas com deficiência em San Bernardino, na Califórnia, matando 14 pessoas. O ataque também foi reinvidicado pelo Estado Islâmico e tratado como terrorismo pelo FBI.
  6. 2015 - Atentado à revista Charlie Hebdo, na França: 12 mortos: Em janeiro de 2015, militantes islâmicos invadiram a sede da revista Charlie Hebdo e mataram 12 pessoas depois da publicação de charges consideradas ofensivas ao profeta Maomé.
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