Venezuela registra mais três mortes em protestos contra Maduro

Todos os casos aconteceram em Carabobo, no centro do país, onde também foram registrados saques e danos a alguns imóveis

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Atualização:

CARACAS - Três pessoas morreram na terça-feira durante protestos em Carabobo, no centro da Venezuela, onde também foram registrados saques e danos a alguns imóveis, segundo informações divulgadas pelas autoridades através das redes sociais.

O Ministério Público disse através do Twitter que investigará a morte de Yonathan Quintero, um jovem de 21 anos, ocorrida na "noite de terça-feira, na avenida Villa Florida" na cidade de Valencia, capital de Carabobo, durante uma "situação irregular".

Usando escudo improvisado e com a inscrição 'temos fome', jovem enfrenta as forças de segurança da Venezuela durante protesto Foto: AP Photo/Fernando Llano

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Segundo um funcionário do Ministério do Público, o jovem foi morto durante uma "tentativa de saque", mas a situação ainda está sendo investigada. De acordo com a imprensa local, no entanto, após o protesto da oposição começaram distúrbios e tentativas de saques, e o proprietário de um estabelecimento que iria ser roubado atirou contra várias pessoas, matando o jovem.

Por sua vez, o diretor da Defesa Civil, Jorge Galindo, afirmou que um ônibus colidiu ao "tentar desviar de uma barricada" na estrada Puerto Cabello-Valencia, e este acidente resultou na morte de duas pessoas e deixou dez feridas, que foram levadas para um hospital da região. Também através do Twitter, Galindo mostrou fotografias do local com os obstáculos na via que, segundo ele, causaram o acidente.

Centenas de opositores em Caracas e várias cidades do país fecharam ruas e avenidas em protesto contra a convocação do presidente Nicolás Maduro para eleger uma Assembleia Nacional Constituinte com o objetivo de transformar o Estado venezuelano e reformular a lei.

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Antes desses fatos em Carabobo, o balanço oficial da violência durante a onda de protestos contra o governo nos últimos 30 dias, era de 26 mortos, quase 500 feridos e mais de mil detidos. / EFE e AFP

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