Xi Jinping promete ‘reunificação’ de Taiwan à China em discurso de Ano Novo

Presidente chinês reiterou seu compromisso com a assimilação de Taiwan e citou crescimento na economia, apesar de previsões pessimistas

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Por Redação

O presidente chinês, Xi Jinping, disse no domingo que a China “certamente seria reunificada” ao dirigir-se à nação num discurso que marcou o Ano Novo. Ele também afirmou que a economia da China conseguiu superar os desafios pós-pandemia e emergiu em 2023 “mais resiliente e dinâmica”.

“Todos os chineses de ambos os lados do Estreito de Taiwan devem estar vinculados a um senso comum de propósito e compartilhar a glória do rejuvenescimento da nação chinesa”, disse a agência de notícias estatal Xinhua.

Segundo autoridades do país, o Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 4,9% no terceiro trimestre deste ano na comparação com igual período do ano passado. O resultado superou as previsões dos analistas de mercado e já leva economistas a avaliar que o país poderá atingir sua meta de crescimento de 5% em 2023.

Fundamentos que sustentam o crescimento da China a longo prazo permaneceram sólidos, diz Xi Jinping Foto: Sputnik/Dmitry Astakhov/Pool via REUTERS

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“A economia chinesa goza de uma forte resiliência, de um enorme potencial e de uma grande vitalidade. Os fundamentos que sustentam o seu crescimento a longo prazo permaneceram sólidos. Enquanto permanecermos confiantes e lutarmos pelo progresso, mantendo a estabilidade, alcançaremos os objetivos que estabelecemos”, disse Xi.

A expectativa era de uma desaceleração, com expansão um pouco mais baixa, em torno de 4,5%, segundo a Bloomberg, mas o resultado ainda foi distante dos 6,3% registrados no segundo trimestre.

O crescimento no terceiro trimestre da segunda maior economia do mundo foi em boa parte atribuído ao avanço no consumo das famílias, que surpreendeu analistas. O crescimento das vendas no varejo foi de 5,5% em setembro, acelerando em relação a agosto. Na China, esse indicador engloba desde a venda de carros ao movimento em restaurantes.

E o desemprego ficou em 5% em setembro, a mais baixa taxa em quase dois anos. Mais gente trabalhando significa mais dinheiro para o consumo. / AFP

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