O acontecimento mais relevante do dia é, sem dúvida, a pressão do governo americano sobre o Twitter na tentativa de obter dados sobre colaboradores de Julian Assange e sua WikiLeaks. Entre os dados pedidos estão endereços de email, detalhes de pagamento e conexões, além de horários de utilização e endereços IP usados para acessar o Twitter.
O vazamento anti-WikiLeaks do dia: A ordem judicial intimando o Twitter. O WikiLeaks informou que investigadores norte-americanos estiveram na sede do Twitter, em São Francisco, para exigir mensagens privadas, informações de contatos e outros detalhes pessoais de Assange e de outros associados e simpatizantes do portal — incluindo um analista do serviço de inteligência do Exército dos EUA, suspeito de ter feito a entrega de dados sigilosos ao site, e também de uma parlamentar islandesa de alto escalão.
A evolução da internet do dia: O nível de spam caiu no mundo todo nos últimos meses. Os dados são da Symantec Hosted Solutions, e apesar de não indicarem a existência de uma tendência real de desaceleração do spam, confirmam redução de cerca de 75% no volume de mensagens não-solicitadas em dezembro.
Tentativa de controle governamental da internet do dia: Uma carteira de identidade virtual. A CBS afirma que o gabinete do presidente americano Barack Obama está desenvolvendo um projeto de lei sobre a “Estratégia Nacional para Identididades Confiáveis no Ciberespaço”. O Secretário de Comércio, Gary Locke, afirma que não se trata de um documento virtual. “Não estamos falando sobre um sistema controlado pelo governo. Estamos falando sobre aprimorar a segurança e a privacidade online, reduzindo e talvez até eliminando a necessidade de decorar uma dezena de senhas, através da criação e uso de identidades digitais confiáveis”, disse ao Slashdot.
Treta no Facebook do dia: Seis meninas foram presas na cidade de Reno, no estado americano de Nevada, por conta de uma série de ameaças a professores pelo Facebook. Uma das meninas foi acusada de convidar mais de 100 amigos a participar de um evento intitulado “Dia de Atacar o Professor”. 18 alunos confirmaram presença no “evento”. As meninas defenderam-se afirmando que se tratava de uma piada, e acabaram liberadas — sendo apenas suspensas da escola por períodos entre 3 a 5 dias.
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