THE NEW YORK TIMES - A Amazon anunciou na sexta-feira, 22, que começará a exibir anúncios durante o conteúdo transmitido no Prime Video, tornando-se o serviço de streaming mais recente a recorrer a comerciais para aumentar a receita. As mudanças, que entrarão em vigor no início do próximo ano, serão aplicadas nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Alemanha — a menos que os assinantes paguem mais para cancelar.
A Amazon disse que os assinantes dos EUA terão que pagar US$ 2,99 (o que equivale a R$ 14,70, na cotação atual) adicionais por mês por um serviço sem anúncios e que divulgaria os preços para usuários de outros países posteriormente. Os anúncios também serão lançados para assinantes Prime na França, Itália, Espanha, México e Austrália no final de 2024, disse a empresa. A companhia não deixou claro quando, e se, a mudança afetará o Brasil.
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“Para continuar investindo em conteúdo atraente e aumentando esse investimento por um longo período de tempo, a partir do início de 2024, os programas e filmes do Prime Video incluirão anúncios limitados”, disse a Amazon em comunicado. A nota ainda acrescenta que a Amazon teria menos anúncios do que outros provedores de streaming e que a empresa não faria mais alterações no preço até o final de 2024.
No último ano, diversos serviços de streaming começaram a apresentar anúncios em um esforço para lidar com o aumento dos custos e à medida que as assinaturas diminuíam após um aumento no início da pandemia.
Em julho, a Netflix disse que não permitiria mais que os clientes assinassem seu plano mensal sem anúncios de US$ 9,99 nos Estados Unidos. Em vez disso, novos assinantes poderiam escolher entre um plano com anúncios por US$ 6,99 por mês ou uma das duas opções sem anúncios que custam US$ 15,49 ou US$ 19,99 por mês.
A Disney+ também introduziu um novo nível de assinatura. A empresa começará a cobrar US$ 13,99 por mês nos Estados Unidos pelo serviço sem anúncios em meados de outubro, 75% a mais do que o serviço com publicidade.
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